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AGRONEGÓCIO Terça-feira, 23 de Julho de 2019, 15:38 - A | A

23 de Julho de 2019, 15h:38 - A | A

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Frigoríficos do Vale do Araguaia ainda sentem recuo da demanda com saída do Irã

Pecuaristas estão preocupados com o atual mercado, pois cotações do boi abaixo dos atuais patamares inviabilizam reposição

Aleksander Horta e Andressa Simão
Notícias Agrícolas



Na região do Vale do Araguaia, em Mato Grosso, as indústrias frigoríficas alongaram as programações de abate preenchendo as escalas com as fêmeas. No entanto, os frigoríficos que trabalham com exportação estão com escalas para o dia de agosto, sendo que isso é conseqüência do mercado a termo.

O pecuarista, Marcos Jacinto, destaca que a demanda por exportações deram uma bloqueada devido as negociações entre os Estados Unidos e o Irã. “Alguns frigoríficos da nossa região atendiam as demandas do país árabe e agora o mercado do boi está travado com a necessidade de animais reduzida”, afirma.

Ainda segundo o pecuarista, as indústrias frigoríficas abateram neste final de semana o último lote de animais que será destinado ao Irã. “As empresas vão tentar buscar outros mercados como no Chile para a exportação já que acaba impactando na demanda e também no resultado financeiro com o total pago por tonelada de carne”, ressalta.

 Atualmente, as referências para o boi gordo estão próximas de R$ 143,00/@ a R$ 145,00/@, com trinta dias para descontar funrural. Já no caso das fêmeas, as novilhas estão cotadas a R$ 140,00/@ para descontar funrural, as vacas bem acabadas estão ao redor de R$ 137,00/@ e fêmea zerada está na faixa de R$ 135,00/@.

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