Gazeta Digital
Um dos pontos mais visitados de Mato Grosso, o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães tem entrada gratuita. Pelo menos por enquanto. Edital da empresa que venceu concessão para administrar a área pelos próximos 30 anos prevê cobrança de até R$ 100 por pessoa para acessar o parque.
Segundo informou o governo do Estado, Parques Fundos de Investimento de Participação e Infraestrutura divulgou edital no qual mostra escalonamento crescente no valor dos bilhetes.
No primeiro ano a empresa poderá cobrar até R$ 30 por usuário; no segundo ano o valor pode ser reajustado para R$ 35; no terceiro ano para R$ 45; no quarto ano para R$ 50; e do quinto ano em diante o valor pode chegar a R$ 100 por pessoa.
Contudo, mora em Cuiabá, Várzea Grande e Chapada terá desconto e que pagará 25% do valor total. Ou seja, o ingresso de R$ 100 custará R$ 25.
Judicialização
A concessão, porém, ainda é alvo de disputa judicial. O Governo de Mato Grosso tenta anular o leilão para permitir que a MT Par possa participar do processo e, sendo vencedora, passar a administrar o parque. A primeira decisão judicial, no entanto, foi negada.
Além disso, o governador Mauro Mendes tem buscado articular em Brasília para que a concessão do parque seja transferida ao Estado.
Mauro argumenta que a empresa vencedora deverá investir apenas R$ 18 milhões em 30 anos, enquanto o Estado possui dinheiro em caixa para investir R$ 200 milhões em quatro anos.
O governador também considera abusivos os valores que a concessionária terá permissão de cobrar para o acesso ao parque, trazendo prejuízo ao turismo dos mato-grossenses e de quem vem de fora.
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Pedro 08/03/2023
O parque permaneceu, durante mais de 12 anos, com visita obrigatoriamente guiada que fazia um banho de cachoeira custar até 150 reais por pessoa. O cuiabano e chapadense foram tratados como turistas e explorados pelas agências de turismo por mais de uma década. A visita era caríssima e burocrática pois, havia ainda , a necessidade de agendar com antecedência sem nenhum tipo de controle de preço. Não vi uma matéria de jornal falando desse absurdo.
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