Secom | MT
O Governo de Mato Grosso tem trabalhado para facilitar a venda e o escoamento da produção de leite em todo o Estado. Na Região do Araguaia não é diferente, somente os municípios de Novo São Joaquim, Campinápolis e Nova Xavantina produzem juntos mais de 75 mil litros por dia.
No ano passado, atendendo a um pedido antigo dos produtores, o governo mudou a legislação e desburocratizou a emissão de nota fiscal da venda de leite cru. Com a Lei Complementar 703/2021, as indústrias e cooperativas passaram a emitir mensalmente uma única nota fiscal de cada produtor rural que vendeu leite a elas.
O benefício alcança cerca de 21 mil produtores, que também são isentos de impostos nas vendas dentro do Estado e têm 90% de crédito presumido, por meio do Prodeic Laticínios, nas vendas interestaduais.
Na infraestrutura, os investimentos em asfaltamento de rodovias permitem que o escoamento da produção fique mais barato. Principal rota estadual na região Araguaia, a MT-100 está recebendo investimentos na ordem de R$ 175 milhões para asfaltamento e recuperação de 134 quilômetros e construção de 13 pontes de concreto.
Reprodução
Na região de Novo São Joaquim está em fase de licitação o asfaltamento de 66,8 quilômetros da MT-448, que vai interligar as MTs 110 e 130, ao valor de R$ 48,9 milhões. Além disso, a MT-110 recebeu 25,2 quilômetros de asfalto novo, entre Novo São Joaquim e Campinápolis, com investimento de R$ 21,8 milhões. Na rodovia também está sendo construída uma ponte de concreto de 21 metros, sobre o Córrego Cambaúva, com investimento de R$ 1,1 milhão.
Para auxiliar os produtores, o governo entregou tanques resfriadores de leite aos municípios: Barra do Garças e Nova Xavantina receberam 2 resfriadores cada, nova Novo São Joaquim, 8, e Campinápolis, 5.
Reprodução
Mais investimentos para a bacia leiteira
Doação de sêmen bovino, fertilização in vitro e transferência de embriões são as ferramentas que o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf), tem adotado para melhorar geneticamente o rebanho leiteiro de Mato Grosso. Até o momento a pasta já doou 375 resfriadores de leite para cooperativas e associações, 7,5 mil doses de sêmen bovino sexado (fêmea) e 7,5 mil doses de sêmen convencional.
Essas doses de sêmen são de cinco raças com forte potencial para produção leiteira: Holandesa, Jersey, Girolando ¾, Girolando 5/8 e Gir leiteiro. Além disso investiu em 800 prenhezes, que consiste na fertilização in vitro em laboratório, e em seguida a transferência de embrião para a vaca. Nessa ação de prenhezes o Estado contou com a parceria com prefeituras e cooperativas de leite.
Reprodução
Os incentivos do Estado para o melhoramento da genética leiteira preveem ainda a instalação de 11 Unidades de Referência Técnológica (URTs) e a distribuição de calcário para correção do solo. Até o momento já foram repassadas 25 mil toneladas de calcário, para melhorar o pasto à prefeituras e cooperativas.
