Da Redação
Durante o podcast Depoisdas7, a professora e advogada trabalhista Roberta Corazza comentou sobre o amparo jurídico as mulheres no mercado de trabalho, sejam elas já inseridas ou com pretensões. O episódio também contou com a participação da advogada Edith Santos.
Entre os assuntos discutidos, Corazza destacou o período gestacional, pois a maternidade exige urgências durante o expediente, desafiando as mulheres na hora de equilibrar a vida pessoal e profissional. Segundo ela, esse é um dos principais pontos na questão do preconceito com a mão de obra feminina.
“Muitas empresas ficam preocupadas, de repente, em contratar o sexo feminino com medo de acontecer a gravidez”, afirmou Roberta.
Ainda conforme a professora, para evitar situações prejudiciais na contratação de mulheres, existem direitos que as amparam. Em exemplo, Corazza citou a lei que o proíbe a exigência de um exame de sangue comprovando “a esterilidade daquela mulher ou se ela já está grávida”. Nesses casos, segundo ela, como a exigência do exame de sangue, cabe processo por danos morais.
Outro exemplo da convidada foi a estabilidade gestacional, a qual garante o emprego durante todo o período de gestação. “Desde a confirmação da gravidez, até cinco meses após o parto, o empregador está proibido de mandar essa colaboradora embora. Salvo por justa causa”, explicou.
Roberta ainda ressaltou o período da amamentação, no qual, a mulher possui dois intervalos de 30 minutos, dentro da carga horária de trabalho, para alimentar o filho.
Veja trecho da entrevista:
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