Da Redação
Um grupo de 93 alunos foi diplomado pela conclusão do curso de capacitação na saúde. A cerimônia de formatura de Técnico em Agente Comunitário de Saúde (TACS) foi realizada no Anfiteatro Fernando Peres de Farias, na última sexta-feira (18).
A formanda Fátima Nunes, em entrevista ao Semana7, destacou que que a conclusão do curso é “uma satisfação muito grande. Estamos concluindo o curso TACS, esse que vem beneficiar não somente nós, os agentes de combate as endemias, como também toda população do Araguaia e todo Mato Grosso".
Ademir Gaspar, chefe de gabinete do deputado estadual Max Russi (PSB), participou da solenidade para representar o parlamentar que, em parceria com a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), a Escola do Legislativo, o governo estadual, prefeituras e secretarias e execução do Instituto Brasil Adentro (IBA), proporcionou a capacitação dos novos profissionais.
“O deputado gosta muito de cuidar das pessoas, gosta de gente, e nós vivemos em um mundo moderno, onde as pessoas precisam se qualificar todos os dias”, afirmou Gaspar.
Ainda conforme Ademir, trabalhar com pessoas é um grande desafio e por isso, “é necessário qualificar profissionais para melhorar o atendimento".
Ao todo, são mais de 2.500 pessoas qualificadas com o TCAS no estado de Mato Grosso, o qual é 1º curso técnico do Brasil a ser oferecido pelo poder público de forma gratuita.
“Qualificar gente é uma necessidade e ajuda a melhorar o serviço”, finalizou o chefe de gabinete.
O secretário de Saúde de Barra do Garças, Adilson Tavares, salientou a importância da qualificação dos profissionais e afirmou que a saúde municipal é beneficiada.
Piso salarial dos agentes comunitários
No dia 5 de maio, foi aprovado a emenda constitucional (EC 120), a qual tratava-se da política remuneratória e da valorização dos profissionais que exercem atividades de agente comunitário de saúde e de agente de combate às endemias.
Conforme explicou o diretor da Câmara Setorial Temática da ALMT, Carlos Eduardo, a projeto prevê um piso salarial nacional de dois salários mínimos (equivalente hoje a R$ 2.424) para a categoria e também prevê adicional de insalubridade e aposentadoria especial, devido aos riscos inerentes às funções desempenhadas.
Além disso, Carlos ressaltou que o pagamento é obrigatório. “Tem que se cumprir, recursos tem. O valor chega nos cofres das prefeituras. Basta efetuar esse repasse devidamente”, disse.
Entre no grupo do Semana7 no WhatsApp e receba notícias em tempo real (Clique AQUI).
