Fernanda Moraes
Da Redação
O coletivo do PSOL ‘Bem Viver Araguaia’, Sindicado dos Trabalhadores no Ensino Público (SINTEP), Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (ADFMAT) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional (SINASEFE) realizaram, neste sábado (19), atos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em diversos pontos de Barra do Garças.
A ação busca chamar atenção, principalmente, para o marco de quase 500 mil mortes pela Covid-19 no Brasil. “Hoje é a data de mobilização nacional de denúncia ao negacionismo do governo Bolsonaro que negligenciou o uso de máscara, promoveu aglomerações, adotou um tratamento precoce sem comprovação científica (cloroquina) e se recusou a comprar vacina”, disse uma fotógrafa que participou da mobilização.
O ato foi realizado na praia da Rapadura, com diversas cruzes instaladas ao lado de covas simbólicas na areia da praia para homenagear e lembrar as vítimas da Covid-19, além disso, foram fixadas faixas na rotatória do Banco do Brasil, na praça Sebastião Júnior, no centro da cidade, e também na ponte entre Pontal do Araguaia e Barra do Garças.
O grupo ainda reforçou o pedido por mais imunizantes e a volta do auxílio emergencial de R$ 600.
Segundo os organizadores, o ato contou com um número reduzido de militantes, todos usando máscaras PFF2 e mantendo o distanciamento.
Ao menos 400 cidades brasileiras terão protestos contra o presidente, neste sábado (19), o dobro em comparação ao 29 de maio, conforme as informações do Brasil de Fato.
Os manifestantes também pediram o impeachment do presidente. “Consideramos o presidente o responsável pelos 500 mil brasileiros mortos devido a negligência do Governo Federal”, afirmou a fotógrafa.
Veja fotos do protesto abaixo.
