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Cerca de 115 caminhões se dirigiram, nesta quarta-feira (9), ao Quartel General do Exército em Brasília. Os veículos estão sendo direcionados, segundo a Polícia Militar do DF, a uma área específica do Setor Militar Urbano (SMU), onde apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) protestam contra o resultado das eleições.
Os caminhoneiros chegam a Brasília no mesmo dia em que o Ministério da Defesa deve entregar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um relatório de “fiscalização” das urnas e do sistema eleitoral.
Bolsonaristas esperam que o documento traga informações sobre uma eventual fragilidade do sistema.
Desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente, manifestantes fazem atos golpistas e pedem, em bloqueios de estradas e em frente aos quartéis, “intervenção federal” ou “militar”.
Mais cedo, os 115 caminhões formaram uma fila de aproximadamente quatro quilômetros entre o Riacho Fundo e o Núcleo Bandeirante.
Conforme apurado pelo jornal Folha de S. Paulo, empresários do Mato Grosso e Goiás enviaram caminhões de suas empresas, junto com seus funcionários, para os protestos.
Medidas de segurança
Ao portal UOL, a Polícia Militar informou que a Esplanada dos Ministérios e a Praça dos Três Poderes estão com acesso “restrito”, caso manifestantes tentem se aproximar de lá.
O local abriga o Congresso, onde estão sendo realizadas as reuniões de Lula com Arthur Lira (PP), presidente da Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado.
"Destacamos que toda área central é monitorada pela segurança pública, com apoio de câmeras, drones e serviço de inteligência", informou a PM.
Os locais só serão liberados após uma avaliação técnica.
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