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AGRONEGÓCIO Sexta-feira, 07 de Fevereiro de 2025, 10:53 - A | A

07 de Fevereiro de 2025, 10h:53 - A | A

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Empregos formais: Agropecuária mantém saldo positivo pelo 8º ano consecutivo

A última vez que a atividade apresentou saldo negativo foi em 2016, com redução de 14,2 mil vagas.

CenarioMT



O Brasil registrou a criação líquida de 1.693.673 empregos formais em 2024, conforme os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP) divulgados esta semana. O saldo positivo foi resultado de 25.567.248 admissões contra 23.873.575 desligamentos. O setor de Serviços liderou a geração de empregos, com 929.002 novas vagas, seguido por Comércio (336.110), Indústria (306.889), Construção (110.921) e Agropecuária (10.808).

A Agropecuária manteve saldo positivo pelo oitavo ano consecutivo, apesar de ter registrado um crescimento menor em comparação com 2023, quando o setor gerou 35.182 postos de trabalho. A última vez que a atividade apresentou saldo negativo foi em 2016, com redução de 14,2 mil vagas.

No recorte regional, todas as 27 Unidades Federativas registraram saldo positivo de empregos. São Paulo liderou, com 459.371 novas vagas, seguido por Rio de Janeiro (145.240) e Minas Gerais (139.503). O Sudeste foi a região que mais gerou empregos (779.170), seguido pelo Nordeste (330.901), Sul (297.955), Centro-Oeste (137.327) e Norte (115.051).

No setor agropecuário, a geração de empregos foi impulsionada pelo Centro-Oeste (23.526) e Nordeste (5.260). Em contrapartida, as regiões Sudeste (-17.615), Norte (-2.950) e Sul (-709) registraram perda líquida de vagas no setor. Entre os estados, Mato Grosso do Sul liderou a criação de empregos agropecuários (2.359), seguido por Bahia (2.123) e Ceará (2.084). Já São Paulo registrou a maior redução, com perda de 14.177 postos de trabalho, seguido pelo Pará (-2.479), Minas Gerais (-2.421) e Mato Grosso (-1.031).

Entre as atividades agropecuárias que mais contribuíram para a criação de empregos em 2024, destacaram-se a produção de ovos (3.037 novas vagas), cultivo de soja (2.431) e atividades de apoio à produção florestal (1.977). Por outro lado, houve maior perda líquida de postos de trabalho em atividades de apoio à agricultura (-4.950), cultivo de laranja (-3.843) e cultivo de dendê (-2.504).

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