Assessoria
De 15 a 18 de novembro, os habitantes das aldeias no Alto Xingu recebem um mutirão da saúde para realização de exames de sangue, que identificam e orientam tratamentos de patologias. Trata-se de uma nova expedição realizada pela Hilab - biotech especializada em tecnologia diagnóstica –– em parceria com a ONG Xingu+Catu. A finalidade principal da missão, além de garantir o acesso à saúde, é estimular rotinas que melhorem a qualidade de vida entre os indígenas, inclusive dos que vivem em áreas mais remotas.
Para alcançar esse objetivo a equipe médica será composta por médicos e profissionais especialistas em ginecologia, pediatria, clínica geral, gastrologia e radiologia. O grupo responsável pela iniciativa fará o treinamento e a capacitação dos agentes de saúde locais e da equipe de enfermagem da ONG atuante para que possam seguir realizando exames, após o mutirão, de modo independente, dando continuidade aos atendimentos e oferecendo soluções clínicas para os pacientes na região. Com isso, este seria o primeiro laboratório de análises rápidas ativo em uma aldeia indígena no país.
Nesta edição, a Hilab leva seus pequenos dispositivos munidos de tecnologia de ponta para realizar TGO e TGP, exames que avaliam condições relacionadas ao fígado, além de outros que fazem análise de Função Renal, Perfil Lipídico, Ferritina, Sódio e Potássio, Cálcio, PCR e até um Hemograma e análises de marcadores cardíacos, que falam sobre o funcionamento do coração. Com apoio dos parceiros, a expedição realizará, pela primeira vez, procedimentos de endoscopias.
Os exames da Hilab são realizados com apenas algumas gotas de sangue, coletadas por um furinho na ponta do dedo, sem a necessidade do uso de agulhas. As amostras, depois de inseridas no dispositivo, são digitalizadas e enviadas ao laboratório central por meio de Internet das Coisas. Todos os exames passam por um sistema de dupla verificação de resultados, por uma Inteligência Artificial e por um profissional de saúde que assina o laudo. Os resultados são entregues aos pacientes em poucos minutos.
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“A agilidade no atendimento e testagem é fundamental para o diagnóstico de inúmeras doenças, sobretudo em áreas de difícil acesso ou com poucas opções de serviços médicos ou hospitalares. Promover iniciativas desse tipo, colabora para que a população tenha acesso aos exames, além de estimular hábitos de prevenção e recorrer às alternativas de diagnóstico precoce, oferecendo tempo hábil para condutas e tratamentos medicinais mais eficazes”, comenta Dr. Bernardo Almeida, infectologista e diretor médico da Hilab.
Durante o mutirão, as equipes enfrentarão alguns desafios. O primeiro é, naturalmente, o acesso às aldeias, com deslocamentos restritos aos carros, tendo que ser feito por barcos e até a pé. Também por conta da localização, a conectividade e a comunicação são prejudicadas, dificultando o uso de internet e telefone. “Para superar os obstáculos e cumprirmos com o propósito da missão, vamos nos deslocar até cada uma das aldeias e promover o atendimento in loco. Além de dedicarmos máxima atenção ao transporte dos equipamentos e exames, vamos trabalhar com alternativas que nos permitam uma operação Offline, para caso não haja conexão de internet, por exemplo”, explica Heloise Skraba, Biomédica da Hilab.
É a 7ª missão que a empresa realiza para atendimento de saúde às comunidades indígenas e a 2ª vez que ocorre no Alto Xingu, uma das principais áreas da Amazônia Brasileira onde se pode ver a continuidade das tradições indígenas preservadas. Na região, há cerca de 19 etnias conhecidas, que vivem afastadas da civilização, e por conta disso, contam com pouco acesso aos serviços básicos de saúde, entre outros. No local, vivem grupos indígenas que falam diferentes línguas, mas possuem modos de vida semelhantes, que interagem para trocas comerciais e sociais, como casamentos e cerimônias inter-aldeias, com rituais específicos para cada ocasião.
“Os nossos exames são tecnológicos e estão entre os mais revolucionários do mercado mas, sem ferir as tradições e ritos dos povos originários, viabilizam o acesso aos serviços de saúde de qualidade, por exemplo. São exames que podem estar em qualquer lugar, garantido qualidade de vida por meio de processos relativamente simples, mas seguros, padrão ouro, com nível de acurácia elevado, e acessíveis, seja financeiramente falando, ou seja pelas amplas possibilidades de atendimento, incluindo o remoto. Outro ponto importante é que eles favorecem um monitoramento de pesquisa, fundamental para elaboração de um panorama do perfil populacional e das questões de saúde mais comuns ou frequentes na região, o que permite elaboração de protocolos e missões desse tipo, para garantir bem-estar e a preservação dos costumes”, comenta Marcus Figueredo, CEO e cofundador da Hilab.
Sobre a Hilab
A Hilab é uma healthtech 100% brasileira, fundada em Curitiba e com sede também em Manaus, que desenvolve dispositivos e tecnologias nacionalmente para análises clínicas. Sua abordagem inovadora permite a realização de exames utilizando apenas algumas gotas de sangue.
A Hilab adota um modelo disruptivo que se diferencia dos laboratórios tradicionais, eliminando a necessidade de transporte das amostras biológicas. Essa abordagem inovadora possibilita a entrega de resultados em questão de minutos, proporcionando uma experiência mais ágil e eficiente para os pacientes. Utiliza uma plataforma tecnológica avançada que integra recursos de Inteligência Artificial e Internet das Coisas (IoT). Essa combinação permite a digitalização de exames em qualquer local do mundo, criando um laboratório descentralizado.
A empresa oferece também a possibilidade de realização de exames de forma in loco, sem a necessidade de enviar as informações remotamente. Além disso, revoluciona a experiência do paciente ao oferecer coletas menos desconfortáveis e na ponta dos dedos. Com a utilização de dispositivos inovadores, a Hilab simplifica o processo de entrega de resultados, enviando laudos assinados por profissionais de saúde diretamente ao celular do paciente em um prazo de até 30 minutos.
