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VARIEDADE Quarta-feira, 26 de Fevereiro de 2025, 12:51 - A | A

26 de Fevereiro de 2025, 12h:51 - A | A

VARIEDADE / investimento de R$ 337 milhões

Empresa lança nave para explorar espaço e procurar minerais

Ouro, platina, cobre e tungstênio são alguns dos metais de alta demanda para a tecnologia, mas que não estão disponíveis em larga escala na Terra

G1



O espaço está repleto de metais valiosos. E se fosse possível minerá-los e fazer fortunas na Terra? Essa é a promessa de uma empresa americana, que inicia sua missão espacial nesta quarta-feira (26). Eles podem ser os primeiros a avançar na corrida pela “exploração da riqueza espacial”.

Ouro, platina, cobre, paládio, cobalto e tungstênio são alguns dos metais de alta demanda para a tecnologia, mas que não estão disponíveis em larga escala na Terra. No entanto, eles existem em abundância no espaço.

Na corrida por esses metais, a empresa americana AstroForge lança hoje sua nave espacial, um projeto com investimento de mais de US$ 55 milhões (aproximadamente R$ 337 milhões, na cotação atual). O objetivo é ser a primeira a alcançar um asteroide rico em minérios, acessá-lo e, futuramente, minerá-lo para gerar riqueza na Terra.

A mineração espacial não é uma ideia nova. Há cerca de uma década, algumas empresas anunciaram planos semelhantes, mas nenhuma conseguiu avançar. Agora, a AstroForge está mais perto do que qualquer outra já esteve desse objetivo.

Nenhuma empresa comercial jamais lançou uma missão operacional além da Lua. A AstroForge, no entanto, é a primeira a obter uma licença da Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos para transmitir do espaço profundo. Apesar da importância desse passo, ele é apenas o começo.

A nave Odin tem como meta se aproximar do asteroide 2022 OB5, que se acredita ser do tipo M – uma classe de asteroides que representa cerca de 5% das rochas espaciais conhecidas e que podem conter grandes quantidades de metal.

Nenhuma empresa comercial jamais lançou uma missão operacional além da Lua. A AstroForge, no entanto, é a primeira a obter uma licença da Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos para transmitir do espaço profundo. Apesar da importância desse passo, ele é apenas o começo.

A nave Odin tem como meta se aproximar do asteroide 2022 OB5, que se acredita ser do tipo M – uma classe de asteroides que representa cerca de 5% das rochas espaciais conhecidas e que podem conter grandes quantidades de metal.

A expectativa da empresa é que as imagens sejam suficientes para identificar se o asteroide é metálico. Características como brilho e crateras no solo podem indicar a presença de metais ocultos. No entanto, mesmo que a composição metálica seja confirmada, ainda não há um plano imediato para a mineração.

O sucesso não é garantido. A primeira missão da AstroForge, a Brokkr-1, foi lançada em órbita baixa da Terra em abril de 2023 para testar a tecnologia de refino de asteroides, mas enfrentou problemas e queimou na atmosfera.

Por outro lado, se a mineração espacial se tornar viável, algumas estimativas indicam que um único asteroide poderia suprir a demanda da indústria tecnológica por centenas de anos, gerando uma riqueza incalculável.

Outro desafio para a empresa é a questão da propriedade dos recursos espaciais. Nos Estados Unidos, uma lei permite que empresas privadas detenham a posse dos minérios que extraírem no espaço. No entanto, nada impede que outra empresa também explore o mesmo local descoberto pela AstroForge.

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