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GERAL & ECONOMIA Sexta-feira, 04 de Fevereiro de 2022, 13:50 - A | A

04 de Fevereiro de 2022, 13h:50 - A | A

GERAL & ECONOMIA / Tensão

Presidente da Campileite rebate acusações de produtores da região: áudios

Áudios que circulam pelas redes sociais acusam a cúpula da cooperativa de ameaça de desassociação caso não entreguem o leite

João Pedro Donadel
Da Redação



O início de 2022 começou com forte tensão entre os produtores de leite da região Araguaia e a Campileite, após a baixa do litro de leite para R$ 2,00 para R$ 1,60.

Em áudios divulgados nas redes sociais, alguns dos associados acusam a diretoria da cooperativa de ameaçarem os produtores que se recusarem a entregar seu produto.

Respondendo à acusação, o presidente Jeovan Faria esclarece que essas alegações são infundadas e que a realidade é que há grupos entre os próprios produtores que está barrando aqueles que não querem aderir à essa manifestação [entrega do produto].

"Tivemos relatos de alguns produtores derramando no chão o leite trazido por aqueles que querem entregar seu produto", relatou.

Além das acusações, os manifestantes também dizem que procuraram outras cooperativas e empresas para entregar o leite, em busca de maior valorização no preço do litro.

Quanto a isso, Jeovan deixa claro que todo produtor é livre para fazer o que bem entender e só haverá desassociação se a decisão partir exclusivamente dos associados.

"Nós não fazemos essa ameaça. O que acontece é que há alguns produtores que inclusive já foram afastados pela assembleia e voltaram mediante liminar que estão fazendo isso com aqueles que querem continuar entregando seu leite", relatou.

Já em relação ao preço do leite, o presidente informa que a baixa não é culpa da Campileite, mas sim do mercado de leite e derivados como um todo. "Não tem como vender um leite a R$ 2,00 com o queijo custando R$ 22,00. Não há receita", finalizou.

Manifestantações pacíficas

Ainda entre os produtores da região, há aqueles que se manifestam de forma pacífica pela queda do preço do produto. Como por exemplo, em Confresa e Novo São Joaquim, onde foram doados, ao todo, mais de 10 mil litros de leite, para chamar atenção à causa.

Inclusive, o prefeito de Confresa, Ronio Condão (PP) prestou apoio aos produtores de seu município, inclusive colocando sua equipe à disposição para criar alternativas de cooperativas "a fim de sanar esse problema e possibilitar o trabalho digno dessa população tão necessária a todo o estado e até mesmo para o Brasil.”.

Ouça abaixo as acusações feitas pelos produtores.

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