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JUSTIÇA Sexta-feira, 17 de Janeiro de 2025, 07:56 - A | A

17 de Janeiro de 2025, 07h:56 - A | A

JUSTIÇA / em Barra

Acusados de matarem jovem por suposto gesto de facção são condenados a mais de 100 anos

O caso aconteceu em Barra do Garças e um outro homem suspeito de ter participado da ocultação do corpo, recebeu perdão judicial.

Rede da Notícia



Cinco homens com idades entre 21 e 33 anos, acusados de envolvimento no sequestro, assassinato e ocultação do cadáver de Diego Borges de Oliveira, de 28 anos, foram condenados pelo júri popular, em Barra do Garças, na quarta-feira (15). Foram 20 horas de julgamento.

Diego, conhecido popularmente como “Oliver”, desapareceu no dia 25 de dezembro de 2022. O pai do jovem acionou a Polícia, depois de estranhar a ausência de notícias por parte do filho.

Os restos mortais dele foram localizados em fevereiro de 2023, em uma região de mata, a 08 km de Pontal do Araguaia, durante a Operação Argos, deflagrada pela Polícia Civil para o cumprimento de 10 ordens judiciais contra integrantes de uma organização criminosa, envolvida em crimes de sequestro, homicídio e ocultação de cadáver.

Ao lado do que restou do corpo, os policiais encontraram a documentação de Diego, fato que colaborou para a identificação e fios de internet, que podem ter sido utilizados para amarrá-lo.

De acordo com a investigação da Polícia Civil, ele foi sequestrado para um procedimento denominado de “averiguação“, após ter sido fotografado fazendo com as mãos, um símbolo numérico atribuído a uma facção criminosa rival.

O júri popular, formado por sete pessoas, condenou pelos crimes de homicídio qualificado, corrupção de menor, ocultação de cadáver e integrar organização criminosa, os réus K.H.B.C, a 32 anos de reclusão, L.B a 35 anos de prisão e R.C.D.S., recebeu 29 anos de condenação.

O réu, W.S.L.N., foi condenado a 3 anos e 6 meses pelo crime de integrar organização criminosa e G.H.P.R., recebeu a pena de 3 anos, por integrar a facção criminosa.

Outro homem suspeito de ter participado da ocultação do corpo, recebeu perdão judicial por ter colaborado com as investigações. Em agosto de 2023, ele sobreviveu a uma tentativa de homicídio depois de tentar sair da facção criminosa.

O trabalho investigativo também identificou um menor de idade, que chegou a ser internado suspeito de envolvimento no crime, além de revelar a participação de outro suspeito, que está foragido.

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