BARRA DO GARÇAS 00:00:00 Domingo, 25 de Maio de 2025

POLÍCIA Sexta-feira, 23 de Maio de 2025, 13:15 - A | A

23 de Maio de 2025, 13h:15 - A | A

POLÍCIA / 'cenário montado'

Operação em Barra do Garças cumpre medidas judiciais e sequestra R$ 21 milhões de investigado

De acordo com a polícia, grupo utilizava empresas de fachada para simular concorrência em licitações públicas na área de produções de eventos

Assessoria PJC/MT



A segunda fase da Operação Cenário Montado, deflagrada pela Polícia Civil expôs um complexo esquema de fraudes em licitações envolvendo prefeituras da região. As investigações, conduzidas pela 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças, identificaram a atuação de um grupo econômico familiar que teria manipulado processos licitatórios em benefício próprio, gerando prejuízos milionários aos cofres públicos.

De acordo com os investigadores, o grupo utilizava empresas de fachada para simular concorrência em licitações públicas na área de produções de eventos. Documentos falsificados, orçamentos fictícios e alinhamento entre as empresas participantes eram os principais métodos empregados. A fraude permitia que contratos fossem direcionados para companhias ligadas ao esquema, com valores superfaturados e condições predeterminadas.

Nesta fase da operação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em imóveis residenciais e comerciais associados a um dos investigados. As autoridades apreenderam documentos, dispositivos eletrônicos e registros financeiros que corroboram os indícios de irregularidades. Uma Toyota SW4 Hillux também foi apreendida. O material sugere que o grupo agia de forma coordenada e que as práticas ilícitas permaneciam em operação, mesmo após o encerramento formal de algumas das empresas envolvidas.

O esquema, que estaria ativo há pelo menos três anos, movimentou milhões de reais. Nesta fase da operação também foram sequestrados valores em conta que ultrapassam R$ 21 milhões. Entre os crimes investigados estão associação criminosa, fraude em licitação, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem ultrapassar 15 anos de reclusão.

A operação tem como objetivo garantir a transparência e a competitividade nos processos de contratação pública, além de recuperar valores desviados e responsabilizar os envolvidos, destaca Pablo Rigo, delegado à frente das investigações.

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