A população barra-garcense começa a acordar de um pesadelo terrível, escolheu o prefeito errado, completamente o avesso do pai, o grande Wilmar Peres de Farias. Beto é um “ Mauricinho” que detesta povo, cultiva enorme desprezo por funcionários e só atende e governa para as elites ligadas aos seus interesses pessoais. Por isso nada a comemorar neste aniversário de 65 anos. E o pior aconteceu, o Ministério Público acaba de pedir, 06/09/2013, o afastamento do prefeito por Improbidade Administrativa, código do Processo 174958, que corre na 1ª Vara Cível de Barra do Garças
A revista “Agora” nº 1 trouxe, em 15 de setembro de 1980, como matéria de capa o prefeito Wilmar Peres de Farias e o então presidente da Câmara Municipal, vereador Dercy Gomes da Silva. Ela foi lançada naquele ano com o nome de Grande Barra e virou Mato Grosso Agora quando extrapolou as fronteiras regionais e finalmente Agora quando Wilmar, um dos maiores estadistas do Centro Oeste brasileiro, assim sugeriu ao seu diretor que fora seu colega de escola no internato salesiano de Meruri juntamente com seus irmãos Waldemar, Osvaldo e Walter Peres nos anos 1952 e 1953. Wilmar depois foi tema de capa de futuros exemplares como governador de Mato Grosso e posteriormente deputado federal constituinte e novamente um dos maiores prefeitos de todos os tempos com proeminência nacional quando ganhou prêmio de visita a países europeus e comparável a Ladislau Cristino Côrtes, o Lalau, e tal qual Maurição, prefeito de Água Boa que entre 2004 e 2012 foi por 8 longos anos sucessivamente o melhor prefeito de Mato Grosso. Inclusive Wilmar Peres de Farias em sua viagem à Europa levou exemplares da revista para a França, Alemanha e Rússia e antes, como governador, levou a revista também ao Japão com amplas reportagens que permitiram o aporte de investidores e o progresso que Barra do Garças experimentou para chegar onde chegou, como a capital do Vale do Araguaia.
O que a imprensa capacha esqueceu de dizer é que Wilmar Peres morreu praticamente de desgosto. Fez tudo para todo mundo, embora de uma cara fechada era um “pai para os pobres e para a própria família” incluindo aí parentes de até 4º grau. Desgosto porque não teve sucessor e o único filho homen que sobrou enfrentou fracassos no Incra por onde passou e como assessor na gestão dos negócios com frigorífico familiar.
Mas é bom lembrar que a história não registra sucessores dos grandes homens do porte de Pedro Ludovico Teixeira, Juscelino Kubitschek, Getúlio Varças, João Ponce de Arruda,Filinto Müller, Valdon Varjão, Ladislau Côrtes ou Pedro Pedrossian, Winston Churchill nem Franklin Delano Roosewelt. Por isso o povo votou no Beto tentando reencontrar o grande líder e gestor que foi seu pai. Enganou-se redondamente o homem decepciona em tudo.
O Filho, cópia muito piorada: Roberto Ângelo de Farias conseguiu evitar que o patrimônio da família fosse dilapidado com o falecimento do pai porque tem um alicerce geneticamente preparado para enfrentar adversidades e voltado para as grandes realizações, sua mãe Cândida Farias, uma Evita Peron brasileira como “Mãe dos Pobres e Oprimidos” quando primeira dama de Barra do Garças e do Estado de Mato Grosso. E aí o povo, esperançoso de dias melhores e de um gestor humano e realizador elegeu Beto prefeito em 7 de outubro de 2012. Mas o erro está se mostrando brutal. Nada a ver com o dinamismo, visão político/administrativa, empreendedorismo e competência do pai. Só gosta das elites como o Júnior da Friboi e grandes empresários detestando frontalmente “cheiro de povo”. A cidade está esburacada, os bairros não recebem recapeamento asfáltico, a saúde é um caos, a avenida feita pelo antecessor que liga Vila Varjão à Escola Agrícola virou lixão, os idosos são desconsiderados, as minorias desprezadas e tudo que se constrói agora são heranças de governos passados enquanto isso o Parque das Águas Quentes, um legítimo Cartão de Visitas, carece de reformas urgentes enquanto a prefeitura destrói as árvores plantadas com tanto amor pelo povo e governos anteriores. Aliás nunca se viu antes tantas lâmpadas queimadas nem tantas árvores trucidadas pela Cemat e com anuência da prefeitura quanto neste (des)governo.
Os promotores Marcos Brant e Nathalia Carol protocolaram na Justiça ações de questionamento do emprego do dinheiro público municipal que em nome dos munícipes, querem saber onde, quando e em que, ele está sendo aplicado pois ao que parece até agora a atual administração o vem distribuindo de forma nepótica como uma verdadeira “ação entre amigos”. Pelo andar da carruagem a vez do vice está chegando.
Com honrosas exceções como na Pasta da Saúde onde o Dr. Adalberto Metello é muito bom os demais assessores deste Governo padecem de competência, afinidade com o poder, compromisso com a Barra e, acima de tudo, humildade para atender bem o povo. Isso não são assertivas nem conceitos da revista Agora não, mas de toda a população que sofre com a ausência do Governo Municipal. Os turistas por exemplo sofreram em julho deste ano com a falta de recuperação da estrada da serra que leva ao Cristo Redentor e torres de TV que só oferecia trafegabilidade a pé ou com veículos traçados nas 4 rodas e a maioria das piscinas do Parque das Águas Quentes estão secas por falta de manutenção mas os bilheteiros estão lá cobrando entradas. Por falar em Águas Quentes a política de atenção aos idosos, PNEs, gestantes e outras minorias privilegiadas em Lei desceu a tal ponto que o prefeito em vez de cortar despesas demitindo os incompetentes que o cercam em assessorias fajutas cortou o café-da-manhã dos praticantes das hidroginástica e só serve bananas à“macacada” o que prova o quanto ele odeia essas minorias.
Em junho o povo foi às ruas protestar contra cargos fajutos como Coordenador de Segmentos Culturais, Coordenador de Indústria e outros, criados exclusivamente para beneficiar a “panelinha do prefeito” como bem demonstra a fotomontagem de Ronan de Sá em seu site e jornal A Semana. O dinheiro desviado para essas “coordenadorias” poderia ser usado no cumprimento da Lei Complementar Municipal 133 de 13/12/2010 baseada na Lei Federal 11.738 de 2008 que institui pisos salariais para os profissionais da educação. A denúncia da Promotoria Pública ainda não é Processo de Improbidade administrativa mas é caminho para isso pois é uma espécie de forte puxão-de-orelha no prefeito em forma de Inquérito Civil Público portanto de autoria do povo barra-garcense. Onde estão os vereadores que não fiscalizam isso e não põem um basta nessas aberrações? Não existe oposição em Barra do Garças?
Progresso do Investidor e do Povo: Com tudo isso ou, apesar de toda essa cegueira de visão que no jargão popular se chama incompetência administrativa pública, a cidade cresce a olhos vistos. Tem mais uma agência do Banco do Brasil, o tradicional Supermercado Nilo inaugurou mais uma bela unidade, a saúde particular cresce, as universidades multiplicam e aprimoram suas formações faltando apenas a instalação do Curso de Medicina há muito já criado mas que a falta de gestores e legisladores estaduais, federais e senadores tem atrasado o acontecimento tão esperado inclusive recentemente ao criar 100 novas vagas nos campus avançados que hoje têm que ter estruturas mais complexas o barra-garcense e moradores do “Vale dos Esquecidos” aliás Vale do Araguaia deixou que fugissem 60 vagas para Sinop, 40 vagas para Rondonópolis e mais recentemente a Unemat instalou, também em Cáceres um curso médico. Daí a briga contra a contratação de médicos estrangeiros que poderia ser evitado instalando também o nosso.