Redação
Vários setores de Barra do Garças enfrentam acúmulo visível de entulhos e resíduos sólidos em mais de seus sessenta bairros. A presença de lixo está sendo comum nesses últimos dias em calçadas, terrenos baldios e vias públicas sem calçamento adequado, revelando um quadro de desorganização e negligência com o manejo de resíduos.
Apesar da tentativa da Prefeitura em realizar um mutirão de limpeza meses atrás, a iniciativa não correspondeu às expectativas da população. A empresa concessionária encarregada do serviço é alvo de críticas por não cumprir sua função de forma eficiente e por se manter em silêncio diante das reclamações da comunidade.
O atual secretário Municipal de Meio Ambiente, Blainy Danilo, tem se destacado positivamente no enfrentamento do problema. A partir de junho, a Secretaria passará a limpar terrenos baldios particulares, desde que o proprietário não cumpra o prazo de 10 dias após notificação para realizar a limpeza. Caso isso ocorra, a Prefeitura executará o serviço e cobrará uma taxa de 883,50.
A medida visa combater riscos sérios à saúde pública, como a proliferação do mosquito da dengue, da chikungunya, ratos e animais peçonhentos, que encontram nesses ambientes propícios para se proliferar.
Questionado sobre o atraso e acúmulo de entulhos, Blainy Danilo que somente da região do Nova Barra já foram retirados mais de 200 caminhões com esses materiais, e que essa semana receberá o reforço de mais dois caminhões, e promete que a Prefeitura fara à retirada desses resíduos colocado nas calçadas. O secretário afirmou os trabalhos vão continuar com força, pois agora terá á sua disposição quatro caminhões e duas pás carregadeira.
A situação exige uma ação mais coordenada entre a Prefeitura, a concessionária e a comunidade. Enquanto a Secretaria de Meio Ambiente demonstra iniciativa, a falta de estrutura e a omissão da empresa responsável pela limpeza urbana comprometem os resultados. A implementação da medida de notificação e cobrança por limpeza de terrenos pode ser um passo importante, mas não resolverá o problema sem um plano mais amplo de coleta eficiente e comunicação clara com os moradores.
