Raissa Ali
Agência Focaia
A reitoria da Universidade Federal do Mato Grosso, ao longo dos últimos meses, divulga nas redes sociais o início das articulações políticas para a criação do curso de medicina no campus Araguaia, com apoio do deputado estadual Valdir Barranco (PT).Segundo o deputado Barranco trazer o curso para a UFMT, Araguaia se trata de uma conquista histórica para a região. “Representa mais do que a ampliação da oferta de ensino superior, é um compromisso com a democratização do acesso à saúde e à educação.”
Atualmente o projeto está em fase de especulação e articulação política. “Já houve encaminhamentos importantes junto ao MEC e à UFMT, e nós, enquanto parlamentares, estamos trabalhando para garantir recursos no orçamento estadual e federal que viabilizem a estrutura física e de pessoal necessária,” explica o deputado.A pró-reitora do campus Araguaia, Paula Carvalho Rodrigues, explica que “a presença do curso de Medicina no Araguaia representa, portanto, um investimento estratégico para o desenvolvimento social, educacional e sanitário da região e do estado de Mato Grosso.”
Rodrigues afirma que, enquanto gestora do Campus Universitário do Araguaia, está empenhada em acelerar a chegada do novo curso, “há um esforço contínuo de diálogo com representantes políticos e sociais da região, a fim de reforçar a relevância e a urgência da proposta,” explica.
O novo curso, além de novas contratações de serviços, ampliar o quadro de servidores, também exigirá da instituição investimentos em infraestrutura específica para abrigar a graduação. Como destaca a pró-reitora, será necessária a “construção de laboratórios, a implantação de um Hospital Universitário e a ampliação da infraestrutura de salas de aula, biblioteca e espaços administrativos.”
Emancipação campus Araguaia
A emancipação do Campos Araguaia para criação de universidade independente se tornou um tema recorrente na UFMT, no meio político estadual e entre a comunidade regional. Neste sentido, conforme o deputado Valdir Barranco a criação do curso de medicina fortalece o projeto, e pode ser uma importante ferramenta para esta emancipação na implementação da UFAR (Universidade Federal do Araguaia).“Um campus com cursos estratégicos, como Medicina, passa a ter uma relevância regional ainda maior, o que naturalmente alimenta o debate sobre sua autonomia administrativa e acadêmica.” avalia o deputado.
