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POLÍTICA Segunda-feira, 29 de Julho de 2019, 07:47 - A | A

29 de Julho de 2019, 07h:47 - A | A

POLÍTICA / Legislativo

Presidente ressalta que projeto aumenta a arrecadação sem "matar" setor produtivo

Patrícia Sanches/RDNews
Cuiabá - MT



O presidente da Assembleia Eduardo Botelho (DEM) avalia que a Assembleia foi soberana e teve bom senso durante o processo de discussão e votação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 53, que reinstitui os incentivos fiscais em Mato Grosso, aprovado com o aval de 14 dos 24 deputados em sessão que durou quase 12 horas. Aos colegas de parlamento, ao encerrar a sessão, Botelho agradeceu a parceria, reconheceu que estava "estressado, chutando porta" e reforçou que o debate ficou apenas no campo das ideias.

Botelho voltou a rebater a pecha de que a Assembleia teria desconfigudo a proposta do Executivo, que foi encaminhada há exatos 30 dias, como se aventou nos bastidores.

O democrata pondera que houve alguns ajustes e que o governo sabia que isso iria ocorrer."Houve conversa que desfigurou, acho que ficou no intermediário. Não ficou como o governo gostaria, mas como o setor aguenta. Não podemos matar de um lado para beneficiar o outro, ficou no meio termo”, frisou o presidente, em entrevista à imprensa, minutos após encerrar a votação.

Botelho aproveitou para fazer uma estimativa de incremento nas receitas do Executivo. Para ele, da forma como o texto foi votado, vai elevar a arrecadação entre R$ 700 milhões e R$ 1 bilhão no ano que vem.

Isso porque, por se tratar de matéria tributária, só passa a vigorar em janeiro. "Corrigiu distorções de setores que estavam recebendo muito e vai dar condições para que o governo, num futuro bem próximo, pague os benefícios dos servidores”, pondera, numa referência ao pagamento da RGA e das leis de aumentos salariais, incluindo a dos professores.

Ao RDNews Botelho minimizou o embate com o secretário de Fazenda Rogério Gallo. Pontua que é normal haver tensão e que por isso, em alguns momentos, houve estranhamento. Botelho revela ainda que a Assembleia, a partir de segunda (29) terá recesso de 10 dias, período usado pelos parlamentares para ir para as bases e também para descansar.

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