Nos bastidores da política estadual era certo que o deputado federal José Medeiros (Podemos), receberia o apoio do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) para tentar sentar na cadeira ainda ocupada pela senadora e ex-juíza Selma Arruda cassada por prática de Caixa 2 pelo TSE.
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Presidente Jair Bolsonaro e José Medeiros deputado federal pelo Podemos
Tido como certo até semana passada, Medeiros viu escorregar pelos vãos dos dedos uma eleição teoricamente ganha. Isso porque o presidente deu sinal que irá apoiar uma candidata mulher, a tenente-coronel (PM) Rúbia Fernanda de Oliveira, atualmente no Patriota.
Não se sabe, se é pela patente, já que Rúbia é duas estrelas e Medeiros policial rodoviário federal . Ou se pesa para Bolsonaro, apoiar um candidato que também foi cassado pela Justiça Eleitoral, por fraude em ata de convenção partidária que definiu a chapa dos candidatos ao Senado em 2010, neste caso Medeiros estava como senador no lugar de Pedro Taques (PSDB) que havia deixado o cargo para ser governador de Mato Grosso.
A eleição suplementar está prevista para ocorrer em 26 de abril em Mato Grosso e irá escolher o substituto da ex-juíza cassada, Selma Arruda (Podemos). “Pretendo participar das eleições pro Senado em Mato Grosso, pretendo. Não posso falar o nome agora porque seria propaganda antecipada, mas, como é dia da mulher, será uma mulher”, anunciou o presidente, conforme divulgado pelo portal Metrópoles.
Outro que perdeu importante apoio para disputar a eleição suplementar foi Carlos Fávaro (PSD), que contava com o apoio do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM). O democrato prefere ficar com seu vice Otaviano Pivetta (PDT) lá Brasília. Mantê-lo 'distante' do Paiaguas é assegurar que Mauro terá menos um, numa possível reeleição.