Da Redação
Assim que o presidente do Legislativo de Barra do Garças, João Rodrigues (Dr. Joãozinho) (PDT), aventou a proposta de reduzir de 15 para 11 o número de vereadores no município, o que suprimiria os gastos por legislatura em torno de 4 milhões de reais, outras propostas para se enxugar o orçamento nestes dias bicudos de acentuada crise econômica surgem naturalmente.
De início, o vereador Cleber Fabiano (DEM) promete apresentar um projeto de redução salarial dele próprio e de seus pares, descendo de 8 mil para 3 mil reais. Com isso, a verba de gabinete de 4.800 reais (60% sobre o salário) cairia naturalmente para 1.800 reais. A proposta de Fabiano, (que pode ser apresentada até o último dia de seu mandato), causou certo reboliço pelas redes sociais e muitos dos internautas aproveitaram para dizer que sua proposta é típica de ano eleitoral, o que ele descarta e diz, a essa altura, não saber se será candidato à reeleição.
Em todo caso, se aprovadas as propostas de Dr. Joãozinho e de Fabiano, lucra o município e também a paciência pública diante de tantos desvarios a que estão acostumados os contribuintes barra-garcenses. Logo, se reduzidos para 11 o número de vereadores e decepados salários, teríamos uma economia de 7 milhões por legislatura.
Contudo, é bom que se saiba que o duodécimo de algo em torno de 4 milhões repassados anualmente pela prefeitura à Câmara de Vereadores continuaria neste patamar, vez que compreende 7% da renda do município. Em tempo, é sabido, que nem todos os vereadores concordam com a redução de parlamentares da Casa, assim como da redução salarial.
Enquanto isso, câmaras de outros municípios, a exemplo de Nova Xavantina e Querência, devolvem parte do duodécimo as suas prefeitura, fato que não ocorre em Barra do Garças deste Antônia Jacob foi presidente. Seria conveniente explicar essa dissonância aos contribuintes que já antecipam agradecimentos.
