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CIDADES Terça-feira, 23 de Março de 2021, 10:09 - A | A

23 de Março de 2021, 10h:09 - A | A

CIDADES / Baixo estoque

Secretário de Saúde de Barra do Garças alerta para falta de medicamentos usados em intubação

Com avanço da Covid-19, escassez de remédios como sedativos já é considerada crítica e secretário da Saúde requisita compras direto das industrias

Emily Tinan
da Redação



O avanço da pandemia em Barra do Garças está sendo alvo de preocupação por parte da administração municipal, que além de se preparar para impedir lotações nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), está com escassez de medicamentos para sedação, usados no processo de intubação em pacientes com complicações decorrentes da Covid-19.

Conforme o secretário de Saúde, Adilson Tavares, o município se apresenta com baixo estoque dos sedativos, mas afirma que foi comprado uma nova remessa dos medicamentos com uma distribuidora de Goiás. “Esses novos sedativos devem nos manter por mais 20 dias”, salientou.

Adilson explica que a falta de abastecimento desses remédios, decorre pela procura ser maior que o nível de produção. “Está muito complicado, não estamos encontrando os sedativos para comprar nem na própria indústria que fabrica o medicamento”, disse.

O aumento no uso de sedativos durante a pandemia é uma consequência dos casos graves. Anestésicos são ministrados em pacientes que precisam ser intubados, porque é preciso estar medicado para que o corpo permita que o respirador seja acoplado.

Aumento no número de vítimas

Barra do Garças registrou no boletim de segunda-feira (22) mais setes vítimas pela Covid-19. As novas vítimas da doença apresentavam idades de 30 à 88 anos, sendo que três delas, não possuíam doenças pré-existentes.

O aumento de vítimas mais jovens também preocupa o secretário, que afirma que sem a conscientização da população em relação aos cuidados diários, a situação dos casos pode agravar cada vez mais. “É uma situação muito triste e desesperadora, agora são pais e mães enterrando os filhos”, lamentou.

Segundo os dados do painel interativo da Covid-19, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), as mortes mais jovens do município contabilizadas, foram de uma criança de 4 anos de idade, um adolescente de 16 anos, um jovem de 24 anos e outro de 28 anos.

Segundo os registros, a criança morreu em julho de 2020 e não apresentava nenhuma comorbidade. Já a morte do adolescente ocorreu no dia 3 de dezembro do ano passado. Ele apresentava comorbidade.

No primeiro mês de 2021, foi registrado o óbito de um jovem de 23 anos, em decorrência ao vírus. Ele não apresentava comorbidade. A morte aconteceu no dia 10 de janeiro.



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