O Bom da Notícia
A chegada de robustos investimentos em distribuição de energia elétrica a municípios do eixão da BR-158, no Leste de Mato Grosso, confere à região um presente com mais qualidade de vida às comunidades e um futuro mais promissor à economia. Em 6 anos, mais de R$ 337 milhões foram injetados pela Energisa, concessionária de energia elétrica do Estado, na região do Araguaia.
Dentre as ações realizadas na região do Araguaia, destaque para a construção de mais de mil quilômetros de linha de distribuição de Alta Tensão, substações e um novo ponto de suprimento de energia por meio da nova linha que liga Vila Rica (MT) à Santana do Araguaia. Os benefícios à segurança na infraestrutura energética do Estado que é considerado um dos celeiros do PIB nacional também se estendem a outras microrregiões, sobretudo, na modernização de redes e medidas de modernização do serviço de distribuição, auxiliando na melhoria do ambiente de negócios e investimentos e na geração de empregos e renda no Centro-Norte brasileiro.
“No ambiente da energia elétrica, podemos afirmar o Araguaia está com uma rede de distribuição mais segura e robusta. Os investimentos chegaram, em volume e qualidade. É com satisfação que reforçamos aos empresários: venham, façam seus investimentos, o Araguaia e o Estado de Mato Grosso como um todo estão preparados em energia para atender a negócios de todos os segmentos e portes, com as soluções que o empreendedor precisa”, destaca Riberto Barbarena, presidente da Energisa Mato Grosso.
Os investimentos consolidados e novos projetos de atendimento ao mercado foram apresentados a lideranças dos setores da indústria, comércio, serviços e agronegócios em reunião articulada pelo LIDE Mato Grosso (Grupo de Líderes Empresariais). O encontro em formato almoço-debate e transmissão via internet, realizado na sede da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), teve como ponto alto a palestra do consultor Adriano Pires, sócio fundador da Câmara Brasileira de Infra Estrutura (CBIE).
Ao discorrer sobre os desafios do setor elétrico, Pires ressalta que é imprescindível associar a diversidade da matriz energética nacional ao foco na sustentabilidade ambiental e dos negócios. “No mundo, ações em ESG (governança ambiental, social e corporativa) são cada vez mais priorizadas. No Brasil, o “S” de social precisa ser ainda mais evidenciado. Superar obstáculos e suprir o Brasil de mais energia estimula a economia, gerando mais empregos e renda”, declara o especialista.
Combustível do reaquecimento - A retomada gradativa do fôlego na atividade econômica no Brasil, impactado pela pandemia, reafirma o quanto investimentos são fundamentais para assegurar o suprimento de energia elétrica no país a partir de uma matriz energética pautada, sobretudo, em fontes renováveis e limpas. O Ministério de Minas e Energia projeta que até 2029 serão investidos R$ 456 bilhões na infraestrutura energética nacional, dos quais R$ 303 bilhões correspondem à geração centralizada, R$ 104 bilhões à infraestrutura de transmissão e R$ 50 bilhões à geração distribuída. Todo esse volume integra o montante de R$ 2,3 trilhões em investimentos setoriais totais estimados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Em Mato Grosso, o atual parque de geração instalado e o gigante potencial energético são convites a novos investidores e empreendimentos no coração do Brasil.
“Mato Grosso está preparado para abrigar novos e grandiosos empreendimentos. Os investidores têm aqui a confiança dos insumos necessários para produzir. A discussão que precisamos fazer, agora, é sobre os custos da energia”, pontua Gustavo Oliveira, presidente da Fiemt.
O resultado isolado do 3° trimestre anunciado pela Energisa evidencia o apetite da indústria mato-grossense por energia: a demanda cresceu 6,8% no período de julho a setembro em comparação ao trimestre anterior, ajudando a sustentar o desempenho positivo registrado pelo Grupo Energisa no período de julho a setembro (1,8%).
“Os dados e o desempenho, entregas e projetos apresentados nos confirma, de forma dinâmica, os resultados e potenciais da geração e distribuição de energia elétrica numa das regiões mais pujantes do mundo. Mato Grosso tem energia para crescer ainda mais, rumo a novo e sustentável Boom de desenvolvimento”, enfatiza o presidente do LIDE MT, Evandro César dos Santos.
Panorama estadual - Dados da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos Delegados, a Ager, apontam que o Estado possui 215 empreendimentos de geração de energia elétrica em operação, gerando mais de 3 milhões de quilowatts de potência, numa matriz composta por CGHs (Central Geradora Hidrelétrica), PCHs (pequenas centrais), UHEs (usinas), UTEs (termelétrica) e, mais recentemente, UFVs, centrais geradoras fotovoltaicas