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GERAL & ECONOMIA Quarta-feira, 17 de Maio de 2023, 08:39 - A | A

17 de Maio de 2023, 08h:39 - A | A

GERAL & ECONOMIA / ganhou novo lar

Vira-lata que fez companhia a policiais em caçada a criminosos é adotada por sargento

Cadela ganhou o nome de "Canguçu" e chegou bastante debilitada ao cerco policial

Jesana de Jesus
g1 Tocantins



Uma cadelinha fofa, que não saiu de perto dos policiais, durante um cerco montado para capturar os criminosos suspeitos de atacar Confresa (MT) e fugir para o Tocantins, virou mascote da equipe, ganhou nome e agora tem um novo lar. ‘Canguçu’ foi adotada pelo 2º sargento da Patrulha Rural da PM, Gyllvagno Vieira Flor. A vira-lata agora mora em Gurupi e já é muito paparicada pela família do militar.

A cadelinha apareceu no dia 10 de abril, assim que policiais montaram uma barreira no povoado Café da Roça, em Pium, para capturar o grupo criminoso que estava em fuga pelo estado. No meio da tensão, a vira-lata foi a alegria da equipe. Ficou no local e não ‘arredou as patinhas’.

A Operação Canguçu completa nesta segunda-feira (15), 36 dias de buscas pelo grupo criminoso. Segundo balanço divulgado pela PM, 18 suspeitos foram mortos após troca de tiros e cinco acabaram presos. Cerca de 350 policiais de cinco estados participam do cerco.

Divulgação

vira lata canguçu

 

No início, a cadelinha estava bastante debilitada. Mas recebeu atenção, carinho e comida. Com o passar dos dias, a saúde do animal melhorou.

“Ela chegou magrinha e bastante debilitada. Nós começamos a dar a refeição adequada a ela. Com o tempo, ela não saiu mais de lá e foi melhorando”, relatou o sargento.

Com o tempo, a vira-lata foi ficando conhecida. É que o bloqueio ficava próximo à entrada da fazenda Jam. Diariamente, as equipes passavam pelo local e se dirigiam até à base da operação para se alimentar.

A companheira fiel recebeu o nome de Canguçu, mesmo nome da operação. Um vídeo mostra policiais brincando com a vira-lata durante momentos de folga. Nesse fim de semana, quando o 18º suspeito morreu em confronto com policiais, o bloqueio no povoado foi encerrado, segundo o sargento. Eles acreditam que não há mais criminosos na região. A caçada continua em outros lugares, como Marianópolis, Caseara e Araguacema.

Os policiais deixaram o local e a Canguçu também. É que o sargento Gyllvagno não quis deixar a companheira para trás e resolveu adotá-la. A cadelinha pegou a estrada junto com o militar e agora terá uma nova vida em Gurupi.

Na nova casa, foi recebida pela esposa e os filhos do sargento: Marina e Miguel. "Ela é muito dócil, muito brincalhona. Está um pouco assustada por ter mudado de ambiente. Os meninos pegam, brincam o tempo todo. Está sendo a alegria da criançada".

Nesta segunda-feira, o sargento levou a nova membro da família para fazer exames em uma clínica veterinária. Colegas do 4º Batalhão da PM ajudaram com os custos. A Canguçu seguirá sendo amada pela família e será símbolo de uma das maiores operações do Brasil.

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Hospital Pequeno Principe

 

 



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