João Pedro Donadel
Da Redação
A saída para muitos nesses tempos de pandemia foi a criação de empreendimentos virtuais que pudessem formar uma renda para aqueles que tinham a ideia, porém não conseguiam abrir uma loja física. Foi isso que Valéria Azevedo fez com sua loja de acessórios, através do Instagram.
Conhecida em São Félix do Araguaia, onde já teve uma loja física, Valéria voltou ao ramo de vendas no início de março, com o seu negócio através do Instagram, vendendo bolsas, carteiras, cintos, entre outros acessórios.
A empreendedora que havia fechado sua loja física em 2014, se mudando para Goiânia, Valéria trabalhou por um ano como vendedora em uma loja da Carmen Steffens na capital goiana.
Hoje ela atende suas clientes via Instagram e também por WhatsApp, fechando as vendas totalmente online, com diversas formas de pagamento, como parcelamento em cartões de crédito e transferência via pix. O envio de suas encomendas é realizado via correio "nossa intenção é conquistar primeiro o Araguaia e quem sabe, o Brasil", contou.
As vendas através de plataformas digitais (e-commerce) cresceram bastante nos últimos anos, e com o advento da pandemia do novo coronavírus, o número aumentou ainda mais.
Os dados do índice MCC-ENET, desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) em parceria com o Neotrust | Movimento Compre & Confie, mostram que no mês de dezembro de 2020, registraram alta de 53,83%, em relação ao mesmo período de 2019. O faturamento, considerando a mesma base comparativa, teve crescimento de 55,74%. No acumulado do ano, por sua vez, fechou com índice positivo: 73,88%.
