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GERAL & ECONOMIA Quarta-feira, 17 de Julho de 2019, 09:15 - A | A

17 de Julho de 2019, 09h:15 - A | A

GERAL & ECONOMIA / Educação superior

Após corte de energia, ministro fala em responsabilizar “má gestão” em UFMT

A energia nos campis foi restabelecida ainda ontem, depois de negociações entre a instituição e a Energisa

Kayc Alves
Da redação



Reprodução

Ministro da Educação Abraham Weintraub

 

O ministro da Educação (MEC) Abraham Weintraub culpou o que chamou de “má gestão” pelo corte da energia na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), ocorrido nesta terça-feira (16). No Twitter, ele sinalizou tomar medidas para responsabilizar a reitoria da instituição e disse ter liberado recursos na semana passada para que a dívida com a empresa Energisa fosse quitada.  

O corte da energia ocorreu devido a seis contas atrasadas. Segundo informou a instituição, quatro delas datam de 2018 e outras duas são de 2019. Só o último vencimento cobra mais de R$ 1,2 milhões da UFMT.  

Weintraub afirmou no Twitter que, após se reunir com a reitoria da UFMT, na última quinta-feira (11), e tomar conhecimento da necessidade de repasse imediato, liberou, na sexta (12) R$ 4,5 milhões para o pagamento da concessionária do serviço. “É um absurdo as contas de energia da UFMT não terem sido pagas.”  

O MEC afirmou via nota que vai responsabilizar administrativa e judicialmente a instituição pelo ocorrido. Em seu twitter, o ministro Weintraub atribuiu o problema à “falta de gestão”. “Irei tomar todas as medidas cabíveis para a responsabilização dos envolvidos pela má gestão na UFMT”, escreveu.  

A instituição ainda não se pronunciou sobre as afirmações do ministro. Na tarde de ontem, a reitoria havia afirmado ter sido surpreendida com o corte de energia e ter entrado em contato com o MEC assim que isso ocorreu.  

O serviço de energia elétrica foi restabelecido por volta das 19h, após negociações da instituição com a Energisa. O campi Araguaia, que integra a unidade de Barra do Garças e Pontal do Araguaia, anunciou no fim da tarde da terça que as atividades na instituição retornariam a normalidade a partir da manhã desta quarta-feira (17).  

Há alguns meses, quando o MEC anunciou o bloqueio de 30% das despesas discriminatórias das universidades, a reitora da UFMT, Myrian Serra, chegou a afirmar que, sem a verba, a UFMT poderia parar de funcionar em junho. Com o corte do governo federal, o MEC estaria tirando R$ 34 milhões do orçamento da instituição para este ano.

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