Da assessoria
A Associação Comercial Industrial e Empresarial de Barra Do Garças – ACIEB na tarde da última sexta-feira (12) entregou ao prefeito, Adilson Gonçalves Macedo, um ofício de revisão do horário de funcionamento do comércio em Barra do Garças. Atualmente a cidade adota o fuso horário de Brasília e o pedido é para que as exigências feitas no decreto 4.579 de 02 de março de 2021 seja cumpridas de acordo com o horário de Cuiabá, capital mato-grossense, assim como está sendo na cidade de Canarana-MT.
Uma das justificativas do grupo é o prejuízo causado pelo decreto ao autorizar o encerramento de centros comerciais às 19h de segunda a sexta e aos finais de semana, dia de maior fluxo, às 12h horário de Brasília. A medida, de acordo com o documento, prejudicou o comércio local e principalmente tem gerado aglomerações.
Segundo Bernardo Mendes, presidente da ACIEB, isso pode ser evitado com a extensão do horário de funcionamento, seguindo o horário da capital. “Um ponto forte é que o horário reduzido do comércio tem gerado a concentração de consumidores nas lojas, mercados e shopping nos horários de picos coletivos, favorecendo a aglomeração de pessoas”, frisou Mendes.
Para o grupo, a saúde e a economia precisam andar lado a lado e juntas estão pedindo socorro. “Nós já utilizamos todos os recursos oferecidos pelo Governo Federal, como as suspensões de contratos e redução de jornadas de trabalho, feitas pela MP 936. Muitas empresas estão pré destinadas a fechar as portas e serão muitos chefes de família sem empregos, por isso estamos pedindo para que possamos seguir o decreto conforme o horário de Cuiabá", disse Renato Araújo, associado da ACIEB.
A ACIEB entende que além de criar um ambiente propício para a saúde pública, ao diminuir o fluxo de consumidores em horários de picos, seguindo o fuso horário de Cuiabá, possibilitaria o funcionamento das lojas de rua e shopping em tempo mais estendido, oferecendo aos empresários um horário bom para as vendas, a fim de manter empregos e tentar gerar faturamento suficiente para pagar colaboradores, fornecedores e aluguéis.