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GERAL & ECONOMIA Terça-feira, 26 de Janeiro de 2021, 21:01 - A | A

26 de Janeiro de 2021, 21h:01 - A | A

GERAL & ECONOMIA / Medidas preventivas

Novo decreto determina a Lei Seca em Goiás para evitar aumento dos casos de coronavírus

Bares e estabelecimentos similares ficam proibidos de vender bebida alcoólica entre 22h e 6h. Medida recebeu apoio de maioria dos prefeitos das cidades goianas

Rafael Oliveira
G1 - Goiás



Bares, distribuidores de bebidas e restaurantes estão proibidos de vender bebidas alcoólicas entre 22h e 6h, a partir desta terça-feira (26), conforme decreto publicado pelo governo de Goiás como medida para conter o aumento de novos casos de coronavírus no estado.

O documento diz que a restrição é para comércio e consumo de bebidas alcoólicas em locais de uso público e coletivo em Goiás. A fiscalização ostensiva fica a cargo da Polícia Militar e da Vigilância Sanitária.

O descumprimento da norma vai ser penalizada com multa, interdição do estabelecimento e cancelamento do alvará sanitário, de acordo com o texto. O valor da multa é aplicado pela autoridade sanitária municipal.

O governo disse que 141 prefeitos votaram na enquete que propôs a medida e 95,7% são favoráveis, incluindo Goiânia e Aparecida de Goiânia.

Para a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, os bares são os locais de maior risco de contágio. Por isso, o governo decidiu discutir com os municípios a adoção da Lei Seca.

"As pessoas se aglomeram e retiram a máscara. Quando tem bebida alcoólica, a pessoa fica mais tempo no local. Essa seria medida a restritiva [Lei Seca] para evitar aglomerações", avaliou Amorim.

Apesar do aumento de casos nos últimos dias, o governador Ronaldo Caiado (DEM) disse que a Lei Seca é a única medida a ser tomada neste momento.

"No primeiro momento, o que foi detectado pela saúde e pela área epidemiológica foi principalmente este fator que provoca o maior percentual de disseminação, que são os bares, eventos, boates e similares", destacou Caiado.

A proposta da Lei Seca foi colocada em votação por meio de uma enquete na segunda-feira (25). De acordo com o governo, a maioria dos prefeitos goianos apoia a medida.



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