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JUDICIÁRIO Segunda-feira, 20 de Maio de 2024, 17:44 - A | A

20 de Maio de 2024, 17h:44 - A | A

JUDICIÁRIO / ação do MP

Pré-candidatos de Baliza serão julgados nesta terça (21) pela Vara Criminal de Aragarças

Segundo o MP os denunciados pretendiam, com ações criminosas, assumir a presidência da Câmara de Vereadores de Baliza e, posteriormente, exigir o pagamento de “mensalinhos” ao Executivo Municipal

Da Redação



Pré-candidatos às eleições deste ano em Baliza (GO), serão julgados nesta terça-feira (21), pela Vara Criminal de Aragarças (GO), pela suposta prática dos crimes de organização criminosa e corrupção ativa, conforme publicação no Diário Oficial do Tribunal de Justiça de Goiás.

Consta da lista de réus, o pré-candidato a prefeito Marcos Rodrigues da Costa (Marcos da Verdura), Nosllen da Silva Moraes, pré-candidato a vereador, o ex-contador da Câmara de Baliza, Cairo Carvalho, seu filho Denis Santos Rezende e o ex-vereador Devandir Matias Valadão.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), nos autos do processo nº 0005748-18.2018.8.09.0014, os denunciados pretendiam, com ações criminosas, assumir a presidência da Câmara de Vereadores de Baliza e, posteriormente, exigir o pagamento de “mensalinhos” ao Executivo Municipal, promover o afastamento do prefeito e assumir cargos de relevância na estrutura da administração municipal e Câmara, com objetivo de vencer as eleições de 2016.

O MPGO concluiu que, por meio de compra de votos, a associação criminosa tinha como meta ocupar os cargos com a seguinte ordem: Marcos Rodrigues da Costa (presidente da Câmara de Baliza); Nosllen da Silva Moraes (vice-presidência); Devandir Matias Valadão (1º secretário); Cairo Carvalho de Resende (contador da Câmara) e Denis Santos Resende, como advogado.

Com base nessas informações, a Promotoria Criminal de Aragarças, apresentou denúncia contra os envolvidos pela suposta prática de organização criminosa e corrupção ativa, previstos nos artigos 288 e 333, do Código penal Brasileiro. Consta do processo ainda, que os então Vereadores Marcos Rodrigues (Marcos da Verdura) e Nosllen Moraes, chegaram a ser afastados da Câmara em 2019, a pedido do Ministério Público.

Na denúncia, além de depoimentos e relatórios da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) formada à época para apurar os fatos, foram juntadas gravações de áudio em que os acusados realizam as supostas negociações e crimes.

As penas cominadas para os crimes imputados podem chegar a 12 anos de reclusão, a qual pode ser aumentada em um terço, além da perda de direitos políticos, proibição de contratar com o poder público e perda do mandato, em caso de condenação.

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Carlos Eduardo 20/05/2024

Matéria Comprada por adversários políticos deseperados por se manterem no poder. Já que sabem que podem perder a mamata por não ter feito nada no municío. kkkkkk

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