Da Redação
A maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votou nesta terça-feira (10) pela manutenção da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que havia cassado o mandato da senadora Selma Arruda (Podemos), pela prática de abuso do poder econômico e arrecadação ilícita de recursos nas eleições de 2018. A decisão foi estabelecida por maioria, 6 x1. Apenas o ministro Edson Fachin votou a favor do recurso de Selma. Tribunal discute se haverá novas eleições ao Senado.
O julgamento foi retomado na noite de hoje (10), após o voto do ministro relator Og Fernandes na sessão passada que derou mais de quatro horas e que norteou a maioria da Corte por nega o recurso da senadora Selma Arruda (Podemos) que tentava reverter a cassação do seu mandato.
Votaram de acordo com o TRE-MT, além do relator Og Fernandes, Rosa Weber (presidente), Luís Roberto Barroso, Luis Felipe Salomão, Tarcisio Vieira de Carvalho Neto e contrário apenas Edson Fachin, portanto 6 x 1.
Os suplentes Gilberto Eglair Possamai e Clérie Fabiana Mendes também foram cassados pelo TSE, prevalecaendo assim a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE) em abril deste ano por omitir despesas na ordem de R$ 1,2 milhão durante a pré-campanha e campanha de 2018, o que configura caixa 2 e abuso de poder econômico. Gastos não autorizados foram identificados na contratação da KGM, empresa de pesquisa eleitoral, e a Genius Publicidade.
A candadita mais votada nas eleições de 2018, com 678.542 mil votos, Selma Arrua recebeu conquistou apoio popular com sua atuação quando atuava como juíza criminal e atuava em combate a corrupção, e prender figurões no Estado, como José Riva, ex-deputado e o ex-governador Silval Barbosa, além de outros. Moro de saia como chegou a ser chamada, sai do senado com uma mancha na sua curta carreira política.