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POLÍCIA Quarta-feira, 28 de Abril de 2021, 14:29 - A | A

28 de Abril de 2021, 14h:29 - A | A

POLÍCIA / apropriação indébita

Advogada que atuava no Araguaia é presa por sacar dinheiro de cliente com paralisia cerebral

A mãe de uma criança com paralisia cerebral contratou os serviços da advogada, em 2016, para mover uma ação requerendo benefício de assistência ao filho

Da Redação



Uma advogada, de 44 anos, foi presa suspeita pelo crime de apropriação indébita majorada praticado contra uma cliente. A prisão ocorreu nesta terça-feira (27) após uma ação conjunta das delegacias de Barra do Bugres e de Confresa. O nome dela não foi divulgado.

Em março deste ano, a Polícia Civil tomou conhecimento de que a vítima, mãe de uma criança com paralisia cerebral, havia contratado em 2016, os serviços da advogada para mover uma ação requerendo benefício de assistência ao filho, que tem deficiência.

O processo transitou em julgado (quando não cabe mais recurso, com sentença definitiva) no mês de setembro de 2018. Desde então, a mãe da criança tentava obter informações sobre a ação com a advogada, inclusive sobre os valores a serem recebidos, mas a profissional sempre se “esquivava”, ignorando as mensagens e sem dar satisfação alguma.

Diante da situação, a mãe da criança procurou o fórum de Barra do Bugres e descobriu que a advogada havia resgatado todo o valor da causa dois meses depois de ganharem a ação. Inconformada, a vítima procurou a Polícia Civil.

A partir das informações levadas pela cliente, um inquérito foi instaurado e a delegacia passou a investigar o caso. Verificou-se também que a advogada já responde a outro inquérito policial com o mesmo modus operandi, além de estar vinculada como suspeita em diversos boletins de ocorrência.

Depois da representação do delegado pela prisão e deferimento pela Justiça, os investigadores de Barra do Bugres apuraram que a advogada mudou de cidade e estava residindo e trabalhando em Confresa, na região do Araguaia, atuando como assessora jurídica em um órgão do município.

A equipe policial entrou em contato com a Delegacia de Confresa, que fez a prisão da profissional e colocando-a à disposição do Poder Judiciário.

Ela será indiciada pelo crime de apropriação indébita majorada, em razão da profissão.

(Com informações da Assessoria da PJC/MT).



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