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POLÍCIA Sábado, 27 de Março de 2021, 08:09 - A | A

27 de Março de 2021, 08h:09 - A | A

POLÍCIA / Rambo do Pantanal

PC suspeita que PMs tenham matado "agiota cadeirante" em MT

Inicialmente, suspeitava que homem teria tido infarto

Folha Max



A Polícia Civil, através da Delegacia de Polícia de Santo Antônio do Leverger, investiga a circunstância da morte do agiota Antônio Simão Martins, de 54 anos, um homem portador de necessidades especiais no município de Barão de Melgaço (113 km ao sul de Cuiabá), que inicialmente era tratada como infarto. No dia da ocorrência, terça-feira (26.03), a vítima, Antônio Simão Martins, 50 anos, que faz uso de cadeira de rodas, estava efetuando vários disparos de arma de fogo em via pública na região central de Barão de Melgaço, sendo a Polícia Militar acionada para atender a ocorrência.

No local, os policiais tentaram verbalizar com o suspeito, porém ele continuou efetuando os disparos em diversas direções, inclusive contra os policiais militares, que tiveram que esconder atrás da viatura. Os policiais continuaram a verbalização com o suspeito para que ele soltasse a arma, porém o pedido não foi atendido, o que fez com que os agentes de segurança efetuassem um disparo.

Durante o atendimento da ocorrência, a vítima sofreu um infarto, dado naquele momento como a causa da sua morte. Assim que a equipe da Polícia Civil de Santo Antônio do Leverger (responsável pela investigação de ocorrências em Barão de Melgaço) foi acionada sobre os fatos, o delegado Adalberto Antônio de Oliveira, imediatamente acionou a equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica para atendimento de local de crime.

O corpo da vítima que encontrava-se no hospital da cidade foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá e exame de necrópsica, que apontou como causa da morte, o disparo de arma de fogo, possivelmente efetuados pelos policiais durante atendimento da ocorrência. O inquérito policial instaurado na Delegacia de Santo Antônio do Leverger para esclarecimento dos fatos  está em andamento. O delegado ouvirá testemunhas que estava no local no momento da ocorrência, assim como os policiais envolvidos na ação com o instuito de apurar detalhadamente como se deram os fatos e todas as circunstâncias do caso. 



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