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POLÍCIA Terça-feira, 14 de Fevereiro de 2023, 08:10 - A | A

14 de Fevereiro de 2023, 08h:10 - A | A

POLÍCIA / meio ambiente

Polícia Civil apreende 400 litros de agrotóxico contrabandeado na região de Querência

Prisão foi realizada em um trabalho conjunto do Núcleo de Inteligência da Dema e PRF

Assessoria | Polícia Civil-MT



Mais de 400 litros de defensivos agrícolas contrabandeados foram apreendidos, na tarde desta sexta-feira (10.02), em uma ação conjunta da Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), no município de Querência (945 km a nordeste de Cuiabá).

Um homem que fazia o transporte da carga de agrotóxico foi preso em flagrante. O produto contrabandeado do Paraguai era transportado em uma caminhonete Chevrolet S-10 em embalagens de fertilizantes e seria utilizado em plantações de alimentos em propriedade rural na região.

A apreensão do agrotóxico ocorreu dentro de um trabalho de inteligência da Dema e da PRF, sendo possível após levantamentos sobre o transporte do produto ilícito, a abordagem do veículo. Na caminhonete foram apreendidos 10 galões de defensivos contrabandeados denominados “Paraquat agrotóxico”.

Diante dos fatos, o suspeito foi conduzido à Delegacia de Querência, onde após ser interrogado foi autuado em flagrante por crime ambiental de contrabando.

O delegado da Dema, Alexandre Vicente, explica que o contrabando de defensivos agrícolas no Brasil envolve a entrada de substâncias proibidas, assim como o ingresso de produtos de concentração bem mais elevada do que o permitido pela legislação sanitária o que acarreta riscos de contaminação do meio ambiente, bem como poluição química do solo, lençol freático, fauna, podendo acarretar danos à saúde pública.

“O defensivo agrícola é um aliado da lavoura e dos produtores rurais, mas deve ser entregue comercializado e utilizado de acordo com as normas sanitárias vigentes”, disse o delegado.

Diferente dos casos de falsificação, a negociação de produto contrabandeado não omite ao comprador de que se trata de um produto ilegal, pois, para a comercialização os criminosos utilizam-se de empresas “de fachada” e, em alguns casos, de canais formais que com suas logísticas de venda e de distribuição, introduzem as mercadorias ilícitas no mercado em meio aos produtos legais e isso poderá causar dano ao meio ambiente e a saúde do cidadão.

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Câmara-BG

 



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