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POLÍCIA Quarta-feira, 02 de Setembro de 2020, 07:50 - A | A

02 de Setembro de 2020, 07h:50 - A | A

POLÍCIA / Operação

Polícia Civil faz apreensões de equipamentos e celulares no Ganha Tempo de Barra do Garças após fraude milionária

A suspeita é que o Ganha Tempo em Mato Grosso estaria colocando atendimentos fakes para aumentar o recebimento junto ao estado. O prejuízo pode ter sido de 6,3 milhões. A empresa particular que tocava o serviço nega a acusação

Redação com
Araguaia notícias



A Polícia Civil realizou na manhã de terça-feira (01), através de investigadores e delegados da Especializada de Roubos e Furtos (Derf), o cumprimento de dois Mandados de Busca e Apreensão na unidade do Ganha Tempo de Barra do Garças.
 
Um Mandado foi cumprido nas dependências da empresa Ganha Tempo, unidade de Barra do Garças-MT e outro na residência do gerente. O referido Mandado foi expedido pela juíza Ana Cristina Silva Mendes da Segunda Vara Criminal da Comarca de Cuiabá.
 
O Mandado faz parte da Operação Tempo é Dinheiro, coordenada pela DECCOR - Delegacia Especializada de Combate à Corrupção sediada em Cuiabá-MT que apura um possível esquema que criava falsos atendimentos (atendimentos fakes) só para aumentar o valor que o estado teria que pagar a empresa particular que cuida desse serviço no estado. A operação foi realizada simultaneamente nas seis unidades do interior do Estado e também na capital do estado.

Foram apreendidos no Ganha Tempo de Barra do Garças: quatro computadores; um tablet; dois aparelhos de telefones celulares e um notebook

Sobre a operação

Após constatação de uma fraude de mais de R$ 6 milhões, ocorrida entre março de 2018 e janeiro de 2020, a delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) deflagrou a Operação Tempo é Dinheiro, que investiga irregularidades cometidas pela empresa Rio Verde, que administrava as unidades.

O Governo do Estado assumiu provisoriamente os bens e serviços das sete unidades pelo período de 90 dias, até que seja feita uma determinação efetiva. O secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra disse que a Pasta prepara um plano de ação para que a população não tenha prejuízos com relação aos serviços prestados.

Além disso, foi determinado o bloqueio de R$ 6.366,858,81 nas contas da empresa e de seu sócio administrador, valor correspondente ao provável prejuízo sofrido pelo Estado dentro do que foi apurado em relação a pagamentos de atendimentos com indícios de fraude, no período de março de 2018 a janeiro de 2020. A Seplag deverá apresentar ao juízo, em 60 dias, um relatório apontando todas as irregularidades encontradas e a real extensão do prejuízo sofrido pelo Governo do Estado.

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