Vitória Gomes
MidiaNews
O deputado estadual Valdir Barranco (PT) defendeu o Movimento dos Sem Terra (MST) e afirmou que fake news foram responsáveis por instaurar o medo de invasões por parte do grupo.
À imprensa, o parlamentar chegou a debochar das pessoas que alegam receio de invasões mesmo não tendo nenhuma propriedade.
“Com relação às invasões, isso é mais uma das fake news que vão se propagando e se incrustando na cabeça das pessoas e ai gente que não tem nem uma casa para morar tem medo do MST invadir a propriedade dele. Se ele não tem propriedade vai invadir o que?”, questionou.
Barranco explicou que desde 2001 não há mais invasões devido a uma medida provisória do então presidente Fernando Henrique Cardoso que posteriormente se tornou lei e estabeleceu que toda propriedade que foi ocupada perde o direito de ser feita a vistoria para fins de desapropriação.
Na época da medida, o ex-presidente teve sua fazenda, localizada em Minas Gerais, invadida pelo MST.
Desde então, segundo o deputado, os próprios integrantes do movimento perceberam que não era mais viável invadir terras produtivas.
Segundo Barranco, agora o máximo que o movimento faz é acampar às margens de rodovias.
“Os movimentos aprenderam antes de todo mundo que é tiro no pé. Não adianta, eles não fazem qualquer ocupação porque sabem que vai ser ruim para eles”, afirmou.
Ainda em defesa ao movimento, o deputado, que integra a equipe de transição na pasta de desenvolvimento agrário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que levou a ideia de disponibilizar terras de Mato Grosso para o MST.
O deputado explicou que as áreas utilizadas seriam aquelas que são da União.
“Mato Grosso tem muitas áreas que são da União, então o que ela tem que fazer? A União tem que dar celeridade a esses processos para que possa ser feita plantação de assentamentos para essas famílias nessas áreas que já são da União e não vai onerar os cofres públicos”, disse.
“Para quem acredita nesses contos, é fake news e foi muito usado contra a campanha do presidente Lula, mas a legislação brasileira não permite mais invasão de áreas”, concluiu.
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Secom-MT