Assessoria
A bandeira da valorização dos candidatos que são moradores do Araguaia ou que tem trabalhos prestados pela região tem sido o ponto forte do debate das eleições desse ano na região.
Na última quarta-feira (14), dois importantes expoentes da região voltaram a bater na tecla que é preciso escolher pessoas de casa para resolver os problemas de casa, uma delas o líder indígena Taravy Kayabi.
De acordo com o líder Kayabi, que mora no Parque Indígena do Xingu, “A região do Araguaia e Xingu, e as populações indígenas de Mato Grosso precisam ser respeitadas e representadas, e a melhor saída para isso é escolher quem mora e convive com os problemas da região".
Outro líder que voltou a se manifestar sobre a causa foi Everaldo Simões de Andrade de Vila Rica, ele disputou as eleições em 1998 e ficou na primeira suplência perdendo a vaga de deputado estadual por apenas 26 votos.
Everaldo que sempre defendeu a importância do voto útil, recebeu na última semana a visita do único dos 22 suplentes na disputa da eleição suplementar ao senado por Mato Grosso, que mora e representa a região Araguaia, o empresário Ernando Cardoso.

Ele elogiou a decisão de Cardoso e disse que a escolha de candidatos locais é exatamente o desejo e a necessidade da região, uma prova disso foi a eleição deputado Dr. Eugenio de Água Boa no Médio Araguaia “É só olhar o peso político de quem tem um deputado, imaginem se a região da Grande Barra tivesse mais outro, o Norte Araguaia mais outro e mais um federal para toda região, o Araguaia seria outro assim como o Nortão e o Sul do estado” finalizou.
Em redes sociais, alguns liderem regionais mantém discursos inflamados se baseando na valorização e nas carências da região, porém não é isso que demonstram na hora do voto.
A região do Araguaia que tem mais de 200 mil eleitores, teria chances reais de eleger um deputado federal e três deputados estaduais.
As maiores causas da desunião e o principal problema a ser enfrentando pelos candidatos que disputam a região, são os projetos pessoais onde alguns líderes só pensam que a causa vale se for em causa própria. Além disso, existe a situação daqueles que alegam que estariam deixando de serem éticos e causando infidelidade partidária, este outro forte adversário aos defensores do regionalismo, pois com base nisso, estes tais “FIEIS” acabam se esquivando de dar apoio aos candidatos da região, alegando amor as tais siglas.