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POLÍTICA Terça-feira, 23 de Março de 2021, 15:58 - A | A

23 de Março de 2021, 15h:58 - A | A

POLÍTICA / reprovado pela maioria

Deputados rejeitam proposta do governo de ‘superferiado’ em MT

O projeto foi arquivado após parecer quase unânime pela reprovação na Comissão de Trabalho e Assistência Social da Casa

Andrezza Dias
Da Redação



A Assembleia Legislativa acaba rejeitar a proposta do Governo do Estado de antecipação de cinco feriados para conter a propagação do coronavírus em Mato Grosso. O projeto foi arquivado após parecer quase unânime pela reprovação na Comissão de Trabalho e Assistência Social da Casa. Apenas o deputado Lúdio Cabral (PT) votou contra o parecer. A votação ocorreu na sessão ordinária desta terça-feira (23).

O ponto principal da proposta enviada pelo governador Mauro Mendes (DEM) era criar um "superferiado" no intuito de evitar a circulação de pessoas nas ruas, visando impedir a proliferação do vírus.

A maioria dos parlamentares alegou que somente a proposta de antecipação não seria eficaz neste momento da pandemia. Além disso, prejudicaria ainda mais a economia e a situação dos trabalhadores e comerciantes.

O Governo do Estado também enviou outros dois projetos à Assembleia hoje (23). Um deles, entitulado “Guerra às Aglomerações”, dispõe sobre aumentar as penalidades para quem desrespeitar as regras do decreto estadual anti-Covid-19. O outro, "Professor Conectado", garante ajuda de custo aos professores para compra de notebook e contratação de internet por três anos.

Requerimento para lockdown em MT

Apesar da rejeição da proposta, ainda nesta terça (23), a ALMT aprovou um requerimento de autoria do deputado Lúdio Cabral (PT), solicitando que o governador Mauro Mendes (DEM) decrete quarentena obrigatória de 14 dias em todo o estado como medida de contenção da proliferação do vírus.

Segundo o requerimento, no período de quarentena haveria o fechamento de atividades não essenciais.

Para Lúdio, se não forem adotadas medidas mais rigorosas como a quarentena obrigatória de no mínimo duas semanas, os casos de Covid-19 não terão redução.



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