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POLÍTICA Sábado, 03 de Julho de 2021, 10:14 - A | A

03 de Julho de 2021, 10h:14 - A | A

POLÍTICA / "TAXAÇÃO DO SOL"

Governo exonera indicados de Faissal por causa de derrubada de veto

Ao todo, 6 servidores comissionados foram demitidos pela Casa Civil.

Gazeta Digital



Um dia após a derrubada do veto do governador Mauro Mendes (DEM) contra o projeto que isentava em 100% a energia solar em Mato Grosso até 2027, o Palácio Paiaguás exonerou todos os indicados do deputado Faissal Calil (PV) dentro do governo do Estado.  

A retaliação do governo Mendes foi diretamente ao parlamentar, que foi o autor do projeto contra a cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no excedente da energia solar que vai para a rede de transmissão.  Ao todo, 6 servidores comissionados foram demitidos pela Casa Civil.

Faissal disse por meio de nota que tal retaliação faz parte do jogo político, mas que ele nunca perderá sua independência política por causa de cargos.   "O parlamentar destaca que não irá fazer oposição sistemática por causa do ocorrido e votará, sim, a favor quando for algo bom para a população, independente de quem seja o governador, mantendo-se assim a linha do mandato, que sempre foi em beneficio do cidadão e do progresso de Mato Grosso. Ao todo, eram seis indicações de 2019", diz trecho da nota.  

Os servidores foram indicados em 2019, segundo o parlamentar, e que todos tinham capacidade para ocuparem os cargos que estavam.  

Essa não é a primeira vez que Faissal entra em rota de colisão com o governo Mauro Mendes (DEM). No ano passado, ele desistiu de assumir a secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci). O motivo seria um projeto do governo, que, entre outras medidas, aprovou o aumento de salários para um grupo de servidores.  

O veto da energia solar foi derrubado na última quarta-feira (30) Com 14 votos favoráveis e 9 contra. Diante disso, o governo afirmou que não irá judicializar, mas acredita que o projeto não permanecerá valendo. O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) estuda entrar com uma ADI contra o projeto, já que havia notificado o governo para judicializar.

Outro lado

Procurado pela reportagem, a assessoria da Casa Civil disse que não havia nada pra comentar sobre o caso.

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