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POLÍTICA Quarta-feira, 09 de Agosto de 2023, 13:56 - A | A

09 de Agosto de 2023, 13h:56 - A | A

POLÍTICA / EVENTO NA CAPITAL

Ministro diz que MT pode seguir com escolas militares e terá apoio do MEC

Camilo Santana estava acompanhado pelo governador Mauro Mendes, entusiasta das escolas cívico-militares incentivadas pelo Governo Bolsonaro

RD News



O ministro da Educação, Camilo Santana (PT-CE), esclareceu a polêmica envolvendo o fim do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), anunciado pelo Governo Federal. Declarou que esse modelo de escola, incentivado pelo Governo Jair Bolsonaro (PL), não tem previsão na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e nem no Plano Nacional de Educação (PNE), mas que continuará apoiando com todos os estados, o que inclui Mato Grosso, que optarem com continuar com essas unidades de ensino.

“Nós já explicamos isso. É bom as pessoas entenderem que tem diferença entre a escola cívico-militar e a escola militar. O problema é que o MEC via previsão legal, não havia previsão da LDB, não havia previsão no PNE. Inclusive os órgãos de controle estavam questionando porque esse programa foi criado em um decreto e o que nós colocamos foi um período de transição. Nós vamos continuar apoiando todas as escolas e apoiar os estados. As escolas militares estaduais continuam. Os modelos que os estados quiserem construir com o MEC irão construir”, disse Camilo Santana à imprensa, durante evento em Cuiabá, nesta quarta-feira (9).

O ministro estava acompanhado do governador Mauro Mendes (União Brasil), que já declarou ser a favor do modelo de ensino, inclusive ressaltando que o objetivo é ampliar as unidades já existentes, que funcionam com recursos federais e estaduais.

A expectativa do chefe do Executivo estadual é que o número chegue a 50 unidades.Essa não é a primeira visita do ministro na Capital de Mato Grosso. Durante visita, no mês de maio, Camilo já havia alertado que a implementação de escolas cívico-militares não seria uma política pública do Governo do presidente Lula (PT).

Na ocasião, declarou não haver evidências que comprovem que a educação militar representa uma melhor qualidade de ensino.O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares foi instituído em 2019 e é uma das principais propostas da Educação da Gestão Bolsonaro. O anúncio sobre o fim do programa foi feito por Lula no dia 12 de julho.

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