Da Redação
com SES-MT
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), informou nesta segunda-feira (22) que nos últimos 3 dias, dois distribuidores privados de oxigênio, que atendem a aproximadamente 50 municípios mato-grossenses , alertaram para a dificuldade de abastecimento por problemas de logística.
No domingo (21), a empresa distribuidora de oxigênio hospitalar Dois Irmãos notificou às prefeituras de 27 municípios do norte do estado, que só tem estoque suficiente até o final da manhã de segunda (22).
A SES-MT afirma que tem trabalhado para evitar o desabastecimento de oxigênio nos hospitais e já acionou o Ministério da Saúde, que coordena a logística de fornecimento de oxigênio no país, para ajudar a restabelecer as condições e garantir o abastecimento dessas cidades.
A secretaria informou também que tomou todas as providências necessárias para garantir o contínuo fornecimento de oxigênio nos hospitais de sua responsabilidade direta.
Confira a nota do Governo de Mato Grosso na íntegra:
Sobre a falta de oxigênio e medicamentos para UTIs, o Governo de Mato Grosso esclarece:
1- A Secretaria de Estado de Saúde tomou todas as providências necessárias para garantir o contínuo fornecimento de oxigênio nos hospitais de sua responsabilidade. Entre as medidas adotadas estão os aditivos contratuais, aumento de reservatórios e diálogo com fornecedor sobre logística. Apesar do consumo 250% maior que a média normal, neste momento, o abastecimento na rede estadual está garantido.
2- Nos últimos 3 dias, dois distribuidores privados de oxigênio, que atendem à aproximadamente 50 municípios, alertaram para a dificuldade de logística, pois o abastecimento das cargas era realizado na cidade de Cubatão, em São Paulo, e foi transferido para o Rio de Janeiro. O fato está causando um tempo maior de transporte e, com isso, risco de desabastecimento. Neste momento não existem veículos disponíveis no país para ampliação da frota;
3- O Governo já acionou o Ministério da Saúde, que coordena a logística de fornecimento de oxigênio no país, para ajudar a restabelecer as condições e garantir o abastecimento nestas cidades. Segundo os dois distribuidores, se for resolvida a logística do local de embarque o problema estará solucionado;
4- A falta ou os baixos níveis de estoque de medicamentos para UTI é uma realidade em todo o país;
5- A Secretaria de Estado de Saúde já realizou compra antecipada destes medicamentos em 2020 e não existe, até o momento, risco de desabastecimento para as UTIs sob sua responsabilidade.
6- O Governo também monitora as UTIs privadas e dos hospitais municipais para ajudar a evitar o desabastecimento.
7- O Ministério da Saúde também é quem coordena, neste momento, todas as ações para tentar garantir o fornecimento desses medicamentos no país.