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SAÚDE Quinta-feira, 01 de Abril de 2021, 20:50 - A | A

01 de Abril de 2021, 20h:50 - A | A

SAÚDE / TESTE POSITIVO

Mulher procura UPA para tratar covid-19 e é mandada pra casa para aguardar resultado de exame (áudio)

Com muita falta de ar e outros sintomas, a saída foi procurar a rede particular, onde fez novo teste que acusou positivo.

Da Redação/Ronan de Sá



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Por mais sobrecarregado que esteja o atendimento de saúde pública em Barra do Garças, em função da pandemia da covid-19, todo atendimento deve seguir as normas e os protocolos que em tese devem proteger a vida do cidadão.

O atendimento local, ao que parece, não vai muito bem quando o assunto é saúde pública. No último dia (29), uma mulher que não vamos revelar seu nome, procurou a Unidade de Pronto Atendimento da cidade com sintomas da covid-19. Ela passou pelo atendimento médico quando foi feita a coleta do material para exame (PRC) (exame feito com uma espécie de cotonete pelo nariz).

Segundo esta mulher, depois de feito o exame ela foi orientada pelo médico a aguardar o resultado do exame em casa, que pode se estender em até 10 dias, dependendo da demanda existente em Cuiabá. Sentindo falta de ar e com sintomas aflorados ela não poderia tomar algum tipo de medicação prescrito pelo médico, ou até mesmo ficar internada?

Hoje (1º), a esta senhora disse à reportagem que procurou um laboratório da rede particular, fez o exame que acusou positivo para covid-19. Neste primeiro exame ela teve que desembolsar 240 reais. Logo em seguida submeteu-se a uma tomografia quando desembolsou outros 550. “Meu esposo também está contaminado”, disse ela em tom de preocupação.

Para tentar entender como é que funciona o protocolo daquela unidade de saúde a reportagem tentou contato por telefone com o secretário de Saúde do município, Adilson Tavares, que não atendeu e nem retornou à ligação até o fechamento da matéria.

Barra do Garças conta hoje com nove leitos de UTI exclusivos para tratamento da covid-19. O classificação de risco de ser contaminado, segundo da Secretaria de Estado de Saúde (SES), é alto. Mesmo assim, pessoas são flagradas em festas, parques, sem uso de máscara, entre outros. O prefeito Adilson já pediu inclusive ajuda ao exército que montou um hospital de campanha no pátio da UPA, mas as ações têm se mostrado ineficazes com o avanço do vírus na cidade e interior do município.

Contando 183 mortes e inúmeros casos confirmados da doença, o que está faltando para atual gestão é tentar impor medidas que possam frear o avanço de casos e aprimorar o atendimento no setor de saúde.



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