Secom-BG
No mês de conscientização e combate à Hanseníase, “Janeiro Roxo”, a Prefeitura de Barra do Garças está promovendo ações da campanha com palestras e orientações de autocuidado. A iniciativa visa alertar sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento, que é ofertado gratuitamente.
A hanseníase é uma doença infecciosa, que afeta a pele e os nervos e, sem os cuidados necessários, pode gerar deformidades físicas. As palestras e avaliação são voltadas aos pacientes da rede municipal e seus familiares e acontecem no Ambulatório de Atenção Especializada Regionalizado em Hanseníase Garças Araguaia (AAER) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s).
O ambulatório oferece, além das orientações, kits de autocuidado para os pacientes, contendo creme de ureia 10% e colírio, para hidratação da pele e lubrificação dos olhos.
A fisioterapeuta do AAER, Sara Cruz, explica que Barra do Garças possui uma sapataria para adaptações de calçados dos pacientes para evitar o desconforto de sequelas físicas. “Sem as palmilhas adequadas , o paciente pode ter sequelas que dificultam o dia a dia, com risco de ser afastado de suas atividades laborais”, disse.
Durante o mês, a secretaria de Saúde estará promovendo palestras e qualificações aos médicos e enfermeiros do município voltadas ao combate da doença.
Em Barra do Garças, foi instituído em 30 de novembro de 2021, a lei 4.340 que celebra o dia municipal de Controle, Diagnóstico Precoce e Prevenção de Hanseníase, no dia 29 de março.
O presidente da Câmara de Vereadores, Zé Gota, explica que criou o projeto para garantir ações de Controle, Diagnóstico e Prevenção à Hanseníase. “Esse é um assunto que deve ser pautado sempre para que os moradores de nossa cidade possam ter conhecimento, através das campanhas de prevenção”, reforçou.
Casos diagnosticados no município
No município de Barra do Garças, no ano de 2020 houveram 28 casos de Hanseníase confirmados, no ano seguinte, em 2021, foram 32 casos e em 2022 foram diagnosticados 38 pacientes.
De acordo com a fisioterapeuta, a pandemia dificultou o diagnóstico de pacientes, a população no geral evitou ir até as Unidades de Saúde. “É necessário que a população entenda a importância de ir até a Unidade de Saúde. O diagnóstico precoce é necessário para evitar as incapacidades e sequelas físicas permanentes que a doença sem tratamento pode causar”, disse.
Alguns sintomas mais comuns da doença são manchas esbranquiçadas, amarronzadas ou acastanhadas na pele; manchas de ressecamento e/ou queda de pelos; sensação de dormência e choque; inchaço das mãos e dor nas articulações.
Ao suspeitar da doença, a população deve se direcionar até a Unidade Básica Saúde (UBS) mais próxima para realizar os exames físicos e receber as orientações necessárias.
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Grupo Leste