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VARIEDADE Sexta-feira, 19 de Julho de 2024, 14:26 - A | A

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VARIEDADE / cultura

Artesão resgata ancestralidade na "Calçada da Cultura" em Barra do Garças

Perillo José Sabino Nunes é um dos tantos talentos expositores do local que foi revitalizado recentemente

Da Redação
Semana7



Arquivo pessoal

Perillo José Sabino Nunes

O escultor e artesão Perillo José Sabino Nunes

Em busca de incentivo às artes de um modo geral, a Prefeitura de Barra do Garças inaugurou em 3 de julho, na rua Francisco Dourado, no setor Cidade Velha, a já denominada ‘Calçada da Cultura’, um marco significativo e ainda inédito para a cidade e região.

A Calçada da Cultura está localizada ao lado da Escola Estadual Militar Tiradentes, no complexo turístico do Porto do Baé. Anteriormente, o espaço era praticamente associado a problemas sociais, mas foi revitalizado para se tornar um centro cultural vibrante, destacando talentos regionais nas artes plásticas, cerâmica, escultura, na música e literatura, entre outras formas de expressão da cidade e região.

A ‘Associação Mãos do Araguaia’, é uma das instituições à frente desse programa cultural que está sendo acolhido de forma inesperada pela comunidade local. Um dos tantos talentos expositores das duas edições do projeto é o escultor e artesão Perillo José Sabino Nunes que disse à reportagem que mesmo sendo aposentado, foi a forma que encontrou desde sua juventude, “para manter seu equilíbrio emocional de vida”.

Biólogo, professor e ex-funcionário público do município de Nova Xavantina, Perillo, que agora retorna a Barra do Garças, para se dedicar de modo mais acentuado às suas peças de escultura em madeira e artesanato, sempre focando razões da ancestralidade africana em suas obras, incentivado por amigos, sua esposa Eny, pela ex-diretora do Grupo Becker de Teatro, Divina Arruda, que fez história de resistência cultural nos idos dos anos setenta ao lado de seu marido, o escultor Odecir Fernando Leotti (falecido em junho de 2022).

Atualmente Perillo trabalha peças de exposição prevista para este ano. Por enquanto, ele mantém seu ateliê em Nova Xavantina. Sua obra, que carece de um estudo aprofundado sobre, faz parte da manifestação artística de seu meio quando leva a seu público a tradição cultural que em suas palavras “não pode ser esquecida, assim como o contemporâneo que deve passar para futuras gerações”.

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