Mayara Correia*
Da Redação
Criado em 1995, o discoporto de Barra do Garças se tornou conhecido mundialmente por ser o primeiro 'aeroporto para discos voadores'. No entanto, segundo o jornalista e artista plástico Genito Santos, o projeto de Valdon Varjão tomou uma proporção maior do que foi planejado.
O profissional trouxe em entrevista ao podcast Depoisdas7 a origem deste patrimônio cultural da cidade e falou da principal intenção de Varjão, que era resgatar a cultura local e fomentar o turismo.
De acordo com Genito, a iniciativa aprovada pelos parlamentares da época se tornou lei com a ideia de inaugurar um simples mastro no pico do Parque Estadual da Serra Azul como marco territorial para anunciar ali o reconhecimento da espiritualidade do local.
Porém, surgiram rumores na cidade de que a lei aprovada previa a construção com dinheiro público de um lugar para receber visitantes extraterrestres, o que não foi muito bem aceito pela população, a princípio, por parecer uma ideia inusitada. Por conta disso, a notícia se espalhou por veículos de comunicação da região, do estado e todo o país.
Passado um tempo, em 1997 a cidade organizava um evento de motociclistas e membros de um dos moto clubes mais importantes que viriam para o festival apresentou uma exigência para estar presente: eles queriam conhecer o famoso aeroporto de óvnis do município.
Com tamanha repercussão Varjão não viu outra solução, se não, alterar a lei que previa um simples mastro, para criar a primeira ponte aérea para alienígenas pousarem na Terra. “Se aeroporto é avião, disco então, será o Discoporto de Barra do Garças”, explicou Genito, que criou a primeira planta do projeto com sucata e materiais reutilizados.
E assim foi construído e inaugurado o primeiro discoporto “intergaláctico” para receber alienígenas em meio as energias místicas da Serra Azul, se tornando o principal ponto turístico que trouxe notoriedade para Barra do Garças.
*Estagiária sob supervisão de Andrezza Dias
Confira a entrevista completa de Genito Santos em vídeo abaixo:
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