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GERAL & ECONOMIA Segunda-feira, 07 de Junho de 2021, 06:52 - A | A

07 de Junho de 2021, 06h:52 - A | A

GERAL & ECONOMIA / POLÊMICA

Manifestantes fazem ato contra Copa América e dizem temer avanço da Covid

O campeonato foi cancelado na Colômbia por causa de protestos e, na Argentina, por causa da pandemia. O Brasil, por sua vez, aceitou receber as seleções.

RD News



Manifestantes organizaram ato simbólico em Cuiabá, na manhã deste domingo (6), contra a realização da Copa América no Brasil. Eles se reuniram em frente à Arena Pantanal e à Federação Mato-grossense de Futebol. Motivação, segundo eles, é o temor pelo avanço da Covid-19 no país.

O campeonato foi cancelado na Colômbia por causa de protestos e, na Argentina, por causa da pandemia. O Brasil, por sua vez, aceitou receber as seleções. O ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, anunciou que os jogos serão realizados em Mato Grosso, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal.

O coordenador do movimento Frente Brasil Popular, Miranda Muniz, destaca que Mato Grosso está prestes a enfrentar uma 3ª onda de Covid-19, marcada pelo aumento do número de mortes e hospitalizações em decorrência da doença. Por isso, manifestantes sugerem que evento seja adiado para quando a pandemia se encerrar.

“Temos a bandeira de Copa América não, vacina sim, porque uma realização de uma copa não se restringe aos jogadores que vão ao jogo, mas a toda uma organização de uma estrutura grande. Seleção da argentina, por exemplo, seria com umas 100 pessoas, além de toda a imprensa, toda a cobertura de comunicação, então é algo que acaba reunindo muita gente”, disse.

Nesta linha, diz que, enquanto não se tem vacina para todos, a melhor forma de prevenir a contaminação são as medidas de distanciamento social. "Entendemos que a Copa América vai contriburi para disseminar o vírus ainda mais”.

Militante acredita que os ganhos econômicos com a realização do evento em Mato Grosso seriam pífios e que Copa não traria benefícios na questão de infraestrutura de Cuiabá, por exemplo.

“Poderia ser realizado no ano que vem, no final do ano, por exemplo, se muita gente já estiver vacinada e a pandemia diminuir. Mas agora nesse momento somos contrários em função dessa questão”, finalizou.

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