Da Redação
Na última segunda-feira (05), a Polícia Civil e o Grupo de Patrulhamento Tático da Polícia Militar (GPT), de Aragarças, desencadearam a Operação Ignave com o objetivo de cumprir ordens de prisão, após a investigação para elucidar a morte de Gean Aparecido Maia Rios, 37 anos, assassinado no dia 05 de fevereiro. A polícia identificou seis suspeitos de participação no crime e concluiu após investigações que Gean foi vítima de latrocínio, roubo seguido de morte.
A Polícia Civil de Aragarças, coordenada pelo delegado Fábio Marques, identificou três adolescentes que assumiram a autoria do crime e por meio do levantamento de diversas informações, chegou a outros dois suspeitos, maiores de idade.
Os outros dois suspeitos estariam no veículo utilizado para conduzir os menores para a prática do crime, a polícia concluiu que a ação teria sido ordenada pelo membro de uma facção criminosa, que após o ocorrido foi preso pela prática de outro crime, e, atualmente está recluso a cadeia pública do município.
Gean foi abordado durante a madruga e atacado com pedradas e pauladas, nas imediações do terminal rodoviário no centro de Aragarças. A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada a atendimento médio, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu horas depois do ataque.
A mãe de Gean relatou ao delegado que o filho era usuário de drogas e havia subtraído de sua residência o valor de R$ 1,3 mil, no mesmo dia em que foi assassinado. Supostamente o dinheiro seria gasto com a compra de entorpecente na cidade de Aragarças.
A quantia pode ter sido a motivação para a ação violenta que resultou na morte de Gean.
O delegado pediu pelas prisões e internações dos acusados, e na segunda-feira (05), as Polícias Civil e Militar cumpriram os mandados de prisões decretados pela justiça. Um acusado foi preso no setor Bela Vista e o outro no Setor das Primaveras. Os três menores aguardam o pronunciamento da justiça sobre a representação de internação feita pelo delegado.
(Com informações do Rede da Notícia)