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SAÚDE Terça-feira, 07 de Janeiro de 2025, 17:00 - A | A

07 de Janeiro de 2025, 17h:00 - A | A

SAÚDE / "QUASE MORRI"

Mulher diz que foi vítima de negligência médica em UPA de Barra do Garças

De acordo com Juliana Costa, ela procurou atendimento na unidade de saúde com dores abdominais, durante três meses, e recebeu diagnósticos inconclusivos

Pamela Santana
Semana7



Uma cabeleireira usou as redes sociais para denunciar negligência médica na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Barra do Garças. Juliana Costa, de 44 anos, relatou nesta terça-feira (4) que precisou realizar uma cirurgia urgente na rede particular após meses sentindo dores e sem diagnóstico pela unidade de saúde.

Em um vídeo publicado no Instagram, a empresária do ramo de beleza explica que procurou atendimento na UPA, em outubro de 2024, com dores abdominais e foi liberada após exames que indicaram infecção urinária, suspeita de pedras nos rins e uma tomografia inconclusiva.

Já em outras duas tentativas de diagnóstico, nos meses de novembro e dezembro de 2024, ela deu entrada na UPA com aumento nas dores abdominais, porém apenas tomou medicações que não diminuíram os sintomas. Os exames realizados novamente continuaram inconclusivos.

Ainda de acordo com Juliana, mesmo com os relatos de dores persistentes, os médicos da unidade não buscaram outras alternativas e nem a encaminharam a um especialista. “Estava com as trompas e os ovários começando a necrosar. Como duas tomografias no Pronto-Socorro de Barra do Garças não pegaram? Como nenhum médico suspeitou ou não pediu outros exames? Eu quase morri”, contou.

Para Juliana, a falta de investigação médica e de realização de exames específicos na área da dor foram a causa do diagnóstico tardio de trompas e ovários retorcidos.

A empresária disse que precisou recorrer a exames e cirurgia na rede particular de Goiânia (GO), gastando em torno de R$ 15 mil. “Eu tinha uma pequena reserva financeira, foi com ela que eu consegui socorro [...] e quem depende 100% do SUS? Nem os médicos sabem explicar como eu aguentei tanta dor, como meu corpo suportou”, relatou.

Procurada pelo Semana7, a diretora da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Barra do Garças, Corinta Nery, informou que a situação é apurada pela unidade de saúde. O texto será atualizado conforme novas manifestações dos órgãos competentes. O espaço segue aberto.

 

 
 
 
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