Luiguy Kennedy
Assessoria MuHNA
O Museu História Natural do Araguaia reabriu suas portas na última quarta-feira (09/10) e inaugurou a exposição “Biodiversidade: passado, presente e futuro da vida no planeta”, com as coleções de Paleontologia, Zoologia, Geologia e Botânica, na UFMT, Campus do Araguaia, Barra do Garças. Desde a reabertura, o número de visitantes segue crescendo, alcançado já 1800 pessoas.
Na noite da solenidade de reabertura, cerca de 900 pessoas visitaram o museu. Além da comunidade regional, o evento contou com autoridades da reitoria da UFMT e do Governo Estadual. O Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Allan Kardec, presente no evento, ressaltou o importante trabalho da equipe para organização do espaço e da exposição. “Barra do Garças é um ambiente fértil para pesquisa, ensino e extensão”, ponderou. Já o estudante do curso de biomedicina Daniel Moura destacou as novidades que encontrou na reabertura.
“Tem diversidade de plantas e animais do cerrado, além da inteligência artificial que esclarece dúvidas sobre o bioma. O museu traz muita tecnologia e diversidade para o público”, comenta.
Na quinta-feira, dia seguinte à reabertura, o Museu recebeu a visita de 50 estudantes do Instituto Madre Marta Cerutti, além do público da Universidade.
Na sexta-feira pela manhã, os visitantes foram os estudantes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Barra do Garças – MT (APAE), atividade realizada em comemoração a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. À tarde, o museu recebeu ainda 30 estudantes do 9º ano da Escola Estadual Alexandre Leite, do município de Ribeirãozinho – MT, localizado a 110km de Barra do Garças. A professora Mirella da Silva Luz Couto destacou a importância das atividades extraclasse: “As aulas de campo são essenciais, para fortalecer o aprendizado dos alunos, é o momento de aliar teoria e prática”.
No sábado, feriado de Dia das Crianças, em que houve programação especial direcionada às crianças, 700 pessoas, entre crianças e adultos, visitaram o museu. O atleta paralímpico, de 10 anos, Davi Emanuel Oliveira Lopes Toledo foi um dos visitantes. Ele destacou que a experiência foi extraordinária. “O que eu mais gostei foi o esqueleto. Gostei da sala de sentidos e de interagir com o Tamandú”. Ele ressaltou que “celebrar o dia das crianças assim, é incrível”.
Desde a reabertura, somando todos os visitantes, foram 1800 pessoas que participaram de atividades educativas. Em 2018, na cerimônia de inauguração do Museu Natural do Araguaia, foram aproximadamente 350 visitantes.
VISITAÇÃO
O museu segue aberto para visitação em geral nas terças, quintas e sextas-feiras das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h. Já para visitas guiadas é preciso agendamento de grupos com mais de 10 pessoas através do formulário https://muhna.cua.ufmt.br/index.php/formulario-visitacao/.
Réplica de dinossauro é uma das principais atrações da nova exposição
Uma das principais atrações da Coleção de Paleontologia e Geologia do Museu de História Natural do Araguaia (MuHNA) é a réplica de um dinossauro da espécie Pycnonemosaurus nevesi, que vivia há 70 milhões de anos na região do Araguaia, leste do Mato Grosso. A coleção de Paleontologia é uma das que compõem a nova exposição Biodiversidade: passado, presente e futuro da vida no planeta, inaugurada na última quarta-feira (09/10) na UFMT, Campus Araguaia, Barra do Garças.
Além da réplica de dinossauro, a Coleção de Paleontologia apresenta à comunidade novos fósseis da região do Araguaia. Os visitantes podem ver os invertebrados de 400 milhões de anos atrás, no tempo em que o município de Barra do Garças (MT) ainda era uma região marítima.
A coleção também tem fósseis das cidades de Alto Garças (MT) e Perolândia (GO), além de uma vitrine de fósseis da região da Chapada do Araripe, localizada na divisa dos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí, famoso sítio paleontológico brasileiro. O objetivo da coleção, segundo o curador Silvio Colturato, é “divulgar o conhecimento da paleontologia regional para alunos e professores da educação básica”.
A reabertura do MuHNA é uma das atividades da IV Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.