BARRA DO GARÇAS 00:00:00 Quarta-feira, 19 de Março de 2025

GERAL & ECONOMIA Terça-feira, 30 de Março de 2021, 14:13 - A | A

30 de Março de 2021, 14h:13 - A | A

GERAL & ECONOMIA / 30% a mais que em 2020

De janeiro a março, Estado abriu 129 novos leitos de UTI pelo SUS em MT

Mesmo com o aumento no número de leitos de UTI, a taxa de ocupação é de 96%, conforme boletim epidemiológico de segunda-feira (29)

Secom-MT



Mato Grosso tem 547 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusiva para tratamento da Covid-19, neste mês de março. O número é 30,8% maior em comparação com o mês de dezembro de 2020, em que eram 418 UTIs Covid-19, quando a pandemia estava mais controlada.

“De abril de 2020 até agora, o número de leitos abertos cresceu exponencialmente, pois todos os esforços foram empenhados para o enfrentamento da doença. O atual problema não é apenas abrir leitos, pois só em 2021 foram abertos 129: a população precisa ter consciência da urgência do isolamento social e das medidas de biossegurança, caso contrário, não teremos leitos suficientes nunca”, destacou o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Para ele, o índice de isolamento social, que em Mato Grosso está em torno de apenas 30%, deveria ser de ao menos 50% para reduzir o contágio da Covid-19 entre as pessoas. Conforme a comunidade internacional, o isolamento social é uma das medidas mais eficazes para a redução da transmissão da doença, permitindo também a redução do número de casos e óbitos, além da necessidade de internações.

“Apesar de continuarmos o trabalho para abertura de leitos, a taxa de ocupação das UTIs permanece acima de 90%. Na segunda-feira, dia 29 de março, foi de 96%. Então, é preciso que toda a população tenha consciência e adote as medidas de segurança em saúde, e principalmente, pratique o isolamento social, saindo apenas quando for realmente necessário”, afirmou Gilberto.

O secretário pontuou que outra dificuldade se dá em relação a falta de profissionais intensivistas para atuar nas unidades de saúde. “Temos recursos, temos equipamentos, porém, a falta de médicos especializados é que mais nos preocupa, pois impede a abertura dos leitos de UTI na velocidade necessária”.



Comente esta notícia