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JUSTIÇA Quarta-feira, 18 de Setembro de 2019, 07:38 - A | A

18 de Setembro de 2019, 07h:38 - A | A

JUSTIÇA / Cuiabá

Justiça solta tenente-coronel da PM suspeito de participar de organização criminosa

Os magistrados acataram a argumentação da defesa, que alegou que Sadá Ribeiro Parreira é policial militar e possui endereço certo e família constituída.

G1 MT



 O tenente-coronel da Polícia Militar Sadá Ribeiro Parreira foi solto por determinação da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça nesta terça-feira (17). Ele foi preso no dia 21 de agosto durante a Operação Coverage e terceira fase da Operação Mercenários em Cuiabá.

As operações foram deflagradas pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), respectivamente. Os magistrados acataram a argumentação da defesa, que alegou que Sadá Ribeiro Parreira é policial militar e possui endereço certo e família constituída.

Na Operação Mercenários, da DHPP, foram cumpridos 3 mandados de prisão preventiva contra o tenente da PM Cleber de Souza Ferreira e 2 mandados de prisão preventiva contra Claudiomar Garcia de Carvalho, por crimes de homicídios qualificados em atividade típica de grupo de extermínio.

Já a operação desencadeada pelo Gaeco cumpriu mandados de prisão preventiva, busca e apreensão domiciliar e pessoal contra o 2º tenente PM Cleber de Souza Ferreira, tenente PM Thiago Satiro Albino, tenente-coronel PM Marcos Eduardo Ticianel Paccola e tenente-coronel PM Sada Ribeiro Parreira, por crimes de organização criminosa armada, obstrução de justiça, falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistema de informação.

De acordo com a investigação realizada pela Promotoria Militar com o apoio do Gaeco, a partir de provas compartilhas pela Polícia Civil, devidamente autorizada pelo Poder Judiciário, exame balístico comprovou que uma pistola tipo Glock, 9 mm, pertencente ao tenente Cleber de Souza Ferreira foi utilizada em 7 crimes de homicídio (4 tentados e 3 consumados) praticados pelo grupo de extermínio denominado Mercenários.

Conforme as investigações, com a finalidade de obstruir as investigações relacionadas aos referidos homicídios, os policiais militares articularam a alteração do registro da arma de fogo, mediante falsificação documental e inserção de dados falsos em sistema da Polícia Militar, tudo para ocultar que na data dos 7 crimes de homicídios a pistola já estava em poder do tenente Cleber de Souza Ferreira.   

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