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POLÍCIA Sexta-feira, 16 de Fevereiro de 2024, 08:17 - A | A

16 de Fevereiro de 2024, 08h:17 - A | A

POLÍCIA / alta periculosidade

Traficante de SP que simulou própria morte para fugir da Justiça é preso em Bom Jardim de Goiás

Polícia Militar recebeu informações de que o foragido estava viajando e passaria por Aragarças - GO

Da Redação
Semana7



Um foragido da Justiça de São Paulo considerado de alta periculosidade foi preso, na tarde desta quarta-feira (14), em Bom Jardim de Goiás – GO. Segundo a Polícia Militar, o homem simulou a própria morte para não responder por seus crimes.

A prisão ocorreu após o 47º BPM receber informações apontando que o suspeito estava viajando e passaria por Aragarças – GO, município que faz divisa com Barra do Garças – MT. Em seguida, as guarnições policiais começaram a realizar patrulhamentos nas cidades goianas para localizar o foragido.

Por volta das 14h40, a equipe policial de Bom Jardim de Goiás avistou o veículo descrito como do suspeito, na BR-158, próximo ao trevo da cidade. Após a abordagem constatou-se que o homem estava com mandado de prisão em aberto, oriundo do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, pelo crime do Art. 299 CP (Falsidade Ideológica).

O suspeito foi preso e conduzido até a agência prisional de Aragarças, onde ficou à disposição da Justiça.

Histórico do foragido

De acordo com a polícia, em 2002, o inquérito contra o foragido, um dos principais atacadistas de cocaína de São Paulo, "sumiu" dos arquivos do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais).

Condenado a 12 anos de prisão por tráfico e homicídio, ele era considerado o traficante mais forte da zona leste da capital e proprietário de um patrimônio invejável - cinco carros importados, duas casas e um sítio, de acordo com o Departamento de Narcóticos de São Paulo.

Em 2003, o Departamento de Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil de São Paulo apreendeu o maior carregamento de maconha da história no Estado. A carga de quatro toneladas da droga foi localizada na região de Sapopemba, zona leste da capital paulista. Segundo a Denarc, a maconha seria do traficante, que começou no tráfico como "soldado", depois se transformou em gerente de "boca" na favela Elba (zona leste) e dominava uma rede de postos de distribuição na Grande São Paulo.

A falsa morte resultou no arquivamento do processo criminal em que o foragido respondia pela morte do investigador Manoel Maria da Conceição e de seu informante Clayton Marcelo de Souza. Em julho de 2002, o traficante foi delatado por uma amante, que avisou à polícia que não era ele quem tinha morrido. Então, um novo um novo inquérito contra o suspeito foi instaurado para apurar o crime de falsidade ideológica. 

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