BARRA DO GARÇAS 00:00:00 Domingo, 23 de Março de 2025

SAÚDE Segunda-feira, 22 de Março de 2021, 17:35 - A | A

22 de Março de 2021, 17h:35 - A | A

SAÚDE / colapso

Mesmo com novos leitos, 189 pessoas estão na fila de espera por UTIs em MT

Mato Grosso tem 535 leitos de UTI distribuídos em todas as regiões do Estado

Secom-MT



Nesta segunda-feira (22), o Estado tem 189 pacientes da Covid-19 a espera de um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O cenário em Mato Grosso alcançou esse patamar mesmo com todas as ações feitas pelo Governo de Mato Grosso e Prefeituras e pode ficar ainda pior, diante da rapidez da disseminação do vírus nas últimas semanas, além da nova cepa da Covid-19, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

“Estamos vivendo o colapso e que pode ficar ainda pior, mesmo com todos os leitos que já foram abertos desde o início da pandemia em 2020. As medidas devem ser mais rígidas, mas para que de fato tenham o efeito esperado, é preciso diminuir o contágio e isso só ocorre com o distanciamento social”, afirmou o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Mato Grosso tem 535 leitos de UTI distribuídos em todas as regiões do Estado, tanto em hospitais regionais e contratos com hospitais particulares, como por meio de parcerias com municípios e unidades filantrópicas exclusivas para o tratamento da Covid-19.

O governo ainda trabalha na abertura de mais leitos de UTI próprios e com os municípios, além de 500 leitos de enfermaria e 150, para home care de retaguarda, mas que estão perto do limite, pois não há mais profissionais disponíveis, já que todo o país está colapsado.

De acordo com Gilberto Figueiredo, a taxa de transmissão da Covid-19 está cerca de 30% maior nas últimas semanas, o que vem provocando o aumento na necessidade de leitos, tanto de UTI, quanto de enfermarias. A taxa de ocupação no domingo (21) foi de 98% para UTIs adulto e de 68% para enfermarias.

“Temos uma média de 726 novos casos por dia e por isso o distanciamento social é muito importante. Em Mato Grosso, o índice de distanciamento é de apenas 36,9%. Precisamos que seja mais efetivo, porque do contrário, não teremos condições estruturais, nem pessoal especializado para tratar tantas pessoas que virão a necessitar das UTIs”, finalizou o secretário.



Comente esta notícia